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Cirrose pODE DAR DIREITO AO BPC
A cirrose é uma doença crônica do fígado, que pode ser causada por diversas condições, incluindo o consumo excessivo de álcool, hepatite viral e doença hepática gordurosa não alcoólica (CID-10 K74). A cirrose é caracterizada pela substituição do tecido hepático saudável por tecido cicatricial, o que pode levar a complicações graves, como insuficiência hepática, câncer de fígado e hipertensão portal. Alguns dos sintomas da cirrose incluem fadiga, perda de apetite, náusea, dor abdominal, icterícia, inchaço nas pernas e nos tornozelos, coceira e sangramento fácil.
As pessoas com cirrose podem enfrentar dificuldades em relação à sua saúde, trabalho e vida social. A doença pode exigir cuidados específicos, como uma dieta especial, abstinência de álcool e medicamentos para tratar as complicações. Além disso, a cirrose pode afetar a capacidade de trabalho e a qualidade de vida, podendo ser necessário buscar benefícios previdenciários, como o BPC-LOAS, a aposentadoria por invalidez e o auxílio-doença.
A cirrose também pode exigir adaptações no ambiente de trabalho, como uma carga horária reduzida ou mudanças nas tarefas realizadas. A Lei de Cotas garante a reserva de vagas em empresas com mais de 100 funcionários para pessoas com deficiência, incluindo aquelas com limitações causadas por doenças como a cirrose.
Para garantir a inclusão social e a qualidade de vida das pessoas com cirrose, é importante oferecer acesso a serviços de saúde, como acompanhamento médico, reabilitação e transplante de fígado. Além disso, é importante promover a conscientização sobre a importância da prevenção da cirrose, incluindo o controle do consumo de álcool, a vacinação contra hepatite e a manutenção de um estilo de vida saudável.
O tratamento para a cirrose pode incluir medidas para tratar as complicações, como o uso de medicamentos para controlar a hipertensão portal e diuréticos para reduzir o inchaço, bem como a adoção de um estilo de vida saudável, incluindo uma dieta balanceada e abstinência de álcool. Em casos mais graves, pode ser necessário o transplante de fígado para salvar a vida do paciente.
A cirrose é uma doença crônica do fígado, que pode ser causada por várias condições, como o consumo excessivo de álcool, hepatite viral crônica e doença hepática gordurosa não alcoólica. Ela é caracterizada por um processo de cicatrização progressivo no fígado, que pode levar à insuficiência hepática e complicações como ascite, varizes esofágicas, encefalopatia hepática e icterícia. Alguns sintomas da cirrose incluem fadiga, perda de apetite, náuseas, vômitos, dor abdominal, coceira na pele, icterícia e confusão mental.
A cirrose pode afetar a capacidade de trabalho das pessoas, especialmente em trabalhos que exigem esforço físico e atividades que exigem atenção e concentração, como dirigir, operar máquinas e realizar tarefas complexas. Além disso, a doença pode afetar a mobilidade e a capacidade de cuidar de si e dos outros, tornando a pessoa elegível ao Benefício de Prestação Continuada da Lei Orgânica da Assistência Social (BPC-LOAS).
Para receber o BPC-LOAS, é necessário comprovar a situação de deficiência ou incapacidade por meio de avaliação médica e apresentação de documentação. Além da cirrose, outras doenças ou condições que podem conceder o benefício incluem a insuficiência cardíaca, doenças neuromusculares, acidente vascular cerebral, câncer, entre outras.
Para garantir a qualidade de vida das pessoas com cirrose e outras condições que dão direito ao BPC-LOAS, é importante ter um acompanhamento médico e multidisciplinar adequado, que inclua tratamento da doença de base, reabilitação e apoio psicossocial. Além disso, é fundamental garantir o acesso a serviços de saúde, educação, assistência social e lazer, adaptados às necessidades de cada pessoa. A conscientização sobre as limitações e desafios enfrentados pelas pessoas com cirrose e outras condições é essencial para promover a inclusão social e a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva.
Como a pessoa que pede o BPC (Benefício de Prestação Continuada) é avaliada quando tem cirrose?
A avaliação para a concessão do BPC leva em conta a incapacidade da pessoa de prover sua própria subsistência, devido à condição de saúde que a afeta. No caso da cirrose, a pessoa pode enfrentar dificuldades físicas e emocionais que a impedem de trabalhar e realizar suas atividades cotidianas. Essa avaliação é realizada pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) por meio de uma análise médica e social, que considera a gravidade da doença, as limitações e as restrições funcionais da pessoa e o seu contexto socioeconômico.
A cirrose pode causar incapacidade permanente?
A cirrose é uma doença crônica do fígado que pode causar danos irreversíveis ao órgão e, em casos mais graves, levar à insuficiência hepática e à morte. A miocardiopatia, por sua vez, é uma doença do músculo cardíaco que pode causar insuficiência cardíaca e outras complicações graves. Ambas as doenças podem causar incapacidade permanente, dependendo da gravidade da condição e das limitações que ela impõe à pessoa. Além disso, o tratamento para ambas as doenças pode ser prolongado e envolver diversos procedimentos médicos, o que pode afetar ainda mais a capacidade de trabalho da pessoa.
Quais os sintomas mais comuns da cirrose?
A cirrose pode apresentar sintomas como icterícia (amarelamento da pele e dos olhos), dor abdominal, inchaço abdominal, coceira na pele, fadiga, perda de apetite, náuseas e vômitos, perda de peso, confusão mental, entre outros. Já a miocardiopatia pode apresentar sintomas como falta de ar, fadiga, inchaço nas pernas, palpitações, tonturas e desmaios. É importante lembrar que nem todas as pessoas com cirrose ou miocardiopatia apresentam todos esses sintomas, e que a gravidade e a intensidade dos sintomas podem variar de pessoa para pessoa.
Quais os benefícios previdenciários que uma pessoa com cirrose pode ter direito?
Uma pessoa com cirrose pode ter direito a alguns benefícios previdenciários, dependendo da sua condição e do tempo de contribuição. Alguns exemplos de benefícios são o Auxílio-doença, a Aposentadoria por Invalidez e o Benefício de Prestação Continuada (BPC-LOAS), que é destinado a pessoas com deficiência e idosos com baixa renda. É importante destacar que para ter direito a esses benefícios é necessário comprovar a condição de saúde e a incapacidade de trabalho, além de cumprir outros requisitos estabelecidos pela legislação.
Doença hepática alcoólica (incluindo cirrose hepática) - É uma condição causada pelo consumo excessivo de álcool que pode levar a danos irreversíveis no fígado, incluindo cirrose. As sequelas graves da doença incluem insuficiência hepática, hemorragia digestiva e coma hepático. As incapacidades para o trabalho podem incluir dificuldade para realizar atividades que exigem esforço físico, fadiga, e dificuldade para se concentrar. A doença pode causar possível incapacidade de longo prazo, perda de função hepática e prognóstico negativo. Há tratamento para controlar os sintomas, mas não há cura. Chance de BPC-LOAS para a manifestação grave do CID-10 é alta (K70).
Doença hepática crônica, não classificada em outra parte (incluindo cirrose hepática) - É uma condição que afeta o fígado e pode levar a cirrose hepática. As sequelas graves da doença incluem insuficiência hepática, hemorragia digestiva e risco de câncer de fígado. As incapacidades para o trabalho podem incluir dificuldade para se concentrar, fadiga e dor abdominal. A doença pode causar possível incapacidade de longo prazo, perda de função hepática e prognóstico negativo. Há tratamento para controlar os sintomas, mas não há cura. Chance de BPC-LOAS para a manifestação grave do CID-10 é alta (K71).
Insuficiência hepática, não classificada em outra parte (incluindo cirrose hepática) - É uma condição em que o fígado não consegue desempenhar suas funções adequadamente, podendo ser causada por cirrose hepática. As sequelas graves da doença incluem coma hepático, falência múltipla de órgãos e risco de morte. As incapacidades para o trabalho podem incluir dificuldade para se concentrar, fadiga e falta de apetite. A doença pode causar possível incapacidade de longo prazo, perda de função hepática e prognóstico negativo. Há tratamento para controlar os sintomas, mas não há cura. Chance de BPC-LOAS para a manifestação grave do CID-10 é alta (K72).
Doença hepática crônica devida a drogas tóxicas (incluindo cirrose hepática) - É uma condição causada pelo uso prolongado de drogas tóxicas que podem levar a danos hepáticos, incluindo cirrose. As sequelas graves da doença incluem insuficiência hepática, hemorragia digestiva e risco de câncer de fígado. As incapacidades para o trabalho podem incluir dificuldade para realizar atividades que exigem esforço físico, fadiga e dor abdominal. A doença pode causar possível incapacidade de longo prazo, perda de função hepática e prognóstico negativo. Há tratamento para controlar os sintomas, mas não há cura. Chance de BPC-LOAS para a manifestação grave do CID-10 é alta (K73).
Fibrose e cirrose hepática (incluindo cirrose biliar, cirrose metabólica, cirrose criptogênica, entre outras): A fibrose e cirrose hepática é uma condição em que o fígado é danificado e cicatriza, levando à perda de função hepática. Em crianças, pode ser causada por doenças metabólicas, infecciosas ou autoimunes. As sequelas graves incluem insuficiência hepática, hipertensão portal e varizes esofágicas. As incapacidades para o trabalho podem incluir fadiga, dificuldade de concentração e distúrbios do sono. A doença pode causar incapacidade de longo prazo, perda de função hepática e prognóstico negativo. A chance de BPC-LOAS para a manifestação grave do CID-10 é alta.
Outras doenças do fígado (incluindo cirrose portal, cirrose veno-oclusiva, entre outras): Outras doenças do fígado incluem várias condições que afetam a função hepática, como cirrose portal, cirrose veno-oclusiva e hepatites virais. Em crianças, podem ser causadas por doenças metabólicas, infecciosas ou autoimunes. As sequelas graves incluem insuficiência hepática, hipertensão portal e encefalopatia hepática. As incapacidades para o trabalho podem incluir fadiga, perda de memória e comprometimento cognitivo. A doença pode causar incapacidade de longo prazo, perda de função hepática e prognóstico negativo. A chance de BPC-LOAS para a manifestação grave do CID-10 é alta.
Ascite (pode ser causada por cirrose hepática): A ascite é uma condição em que ocorre acúmulo anormal de líquido no abdômen, geralmente como resultado de problemas hepáticos, como cirrose hepática. Em crianças, pode ser causada por doenças metabólicas, infecciosas ou autoimunes. As sequelas graves incluem infecções, insuficiência renal e disfunção hepática. As incapacidades para o trabalho podem incluir fadiga, desconforto abdominal e inchaço nas pernas. A doença pode causar incapacidade de longo prazo, perda de função hepática e prognóstico negativo. A chance de BPC-LOAS para a manifestação grave do CID-10 é média.
Síndrome de Alagille (doença genética que pode causar cirrose hepática): A Síndrome de Alagille é uma doença genética rara que afeta o fígado, o coração, os olhos e outros órgãos. Em crianças, a condição pode causar cirrose hepática. As sequelas graves incluem insuficiência hepática, anomalias cardíacas e problemas renais. As incapacidades para o trabalho podem incluir comprometimento cognitivo, distúrbios de crescimento e dificuldades de aprendizado. A doença pode causar incapacidade de longo prazo, perda de função hepática e prognóstico negativo. A chance de BPC-LOAS para a manifestação grave do CID-10 é alta.
Hemocromatose (E83.1): excesso de ferro que pode levar à cirrose hepática. Possíveis sequelas graves incluem insuficiência hepática, câncer de fígado e diabetes. Incapacidades para o trabalho incluem dificuldade para se concentrar, fadiga e dificuldades de locomoção. A doença pode causar possível incapacidade de longo prazo, perda de função de órgãos ou membros e prognóstico negativo. O tratamento pode controlar a quantidade de ferro no corpo, mas não há cura. Chance de BPC-LOAS para a manifestação grave do CID-10 é alta.
Amiloidose (E85.4): doença rara que pode afetar o fígado e levar à cirrose hepática. Possíveis sequelas graves incluem insuficiência hepática, falha de múltiplos órgãos e hemorragia interna. Incapacidades para o trabalho incluem dificuldade para respirar, fadiga e fraqueza muscular. A doença pode causar possível incapacidade de longo prazo, perda de função de órgãos ou membros e prognóstico negativo. O tratamento pode controlar os sintomas e retardar a progressão da doença, mas não há cura. Chance de BPC-LOAS para a manifestação grave do CID-10 é alta.
Sou médico e tenho um paciente com cirrose que atende aos critérios de elegibilidade para o BPC LOAS. Como posso ajudá-lo tecnicamente a acessar o BPC-LOAS por deficiência?
Para que seu paciente possa acessar o BPC-LOAS, é importante avaliar e documentar as seguintes informações:
- Deficiência: Avalie a deficiência do seu paciente, incluindo a gravidade, a causa e a provável duração. Documente as informações sobre a condição médica do paciente e como ela impacta sua capacidade de realizar atividades diárias, como trabalhar, se locomover, se alimentar e se vestir.
- Renda: É importante que seu paciente atenda aos critérios de baixa renda para ser elegível para o BPC-LOAS. Avalie a renda do paciente e de sua família e documente essas informações, como salário, pensões, aposentadorias e benefícios sociais.
- Outras informações relevantes: Qualquer informação relevante para a elegibilidade do paciente para o BPC-LOAS deve ser documentada, incluindo a idade, a escolaridade e o histórico de trabalho.
- Exame cardiológico: Para um paciente com cirrose, é importante realizar um exame cardiológico completo, como o ecocardiograma, para avaliar as condições do coração e possíveis danos causados pela doença.
- Laudo médico: Documente as informações sobre a condição médica do seu paciente, incluindo o diagnóstico, a gravidade, a causa e a provável duração da deficiência. É importante destacar as limitações físicas e funcionais que a cirrose pode causar no paciente.
- Laudo de avaliação socioeconômica: É importante documentar a renda do paciente e de sua família para comprovar a elegibilidade para o BPC-LOAS. Este laudo pode ser emitido por assistentes sociais do SUS ou CRAS.
- Outros laudos: Dependendo da condição do seu paciente, outros laudos médicos ou terapêuticos podem ser necessários para comprovar a deficiência, como laudos de avaliação psicológica, terapia ocupacional ou fisioterapia.
Sou terapeuta ocupacional. Meu paciente tem Cirrose e atende aos critérios de elegibilidade para o BPC LOAS. Como posso ajudá-lo tecnicamente a acessar o BPC-LOAS por deficiência?
Como terapeuta ocupacional, sua função é avaliar a capacidade do paciente com cirrose de realizar atividades da vida diária e identificar quaisquer restrições ou limitações funcionais que possam impedir a realização dessas atividades. Para ajudar o paciente a acessar o BPC-LOAS por deficiência, você pode documentar as seguintes informações:
- Limitações funcionais: Avalie as limitações funcionais causadas pela cirrose, como fraqueza muscular, fadiga, dor e falta de equilíbrio. Documente como essas limitações afetam a capacidade do seu paciente de realizar tarefas diárias, como cozinhar, limpar a casa e tomar banho.
- Necessidade de tecnologias assistivas: Identifique se o seu paciente precisa de tecnologias assistivas, como bengalas, andadores ou próteses, para ajudá-lo a realizar atividades diárias. Documente essas informações e explique como essas tecnologias podem melhorar a qualidade de vida do seu paciente.
- Capacidade de independência: Avalie a capacidade do seu paciente de realizar tarefas de forma independente, como se alimentar, vestir-se e cuidar de si mesmo. Documente quaisquer limitações e restrições nessas áreas e explique como isso afeta a independência do paciente.
- Participação social: Avalie a capacidade do seu paciente de participar de atividades sociais, como ir a eventos sociais, participar de grupos comunitários e manter relacionamentos. Documente quaisquer limitações nessa área e explique como isso afeta a qualidade de vida do seu paciente.
- Potencial de recuperação: Avalie o potencial de recuperação do seu paciente e se há tratamentos ou terapias disponíveis que possam melhorar a funcionalidade e a independência do paciente. Documente quaisquer informações relevantes nessa área.
Sou psicóloga. Meu paciente tem Cirrose e atende aos critérios de elegibilidade para o BPC LOAS. Como posso ajudá-lo tecnicamente a acessar o BPC-LOAS por deficiência?
Como psicóloga, você pode avaliar o impacto psicológico da cirrose em seu paciente e ajudá-lo a acessar o Benefício de Prestação Continuada (BPC-LOAS) por deficiência, documentando as seguintes informações:
- Impacto psicológico: Avalie o impacto psicológico da cirrose em seu paciente, incluindo sintomas de ansiedade, depressão e estresse. A cirrose pode afetar significativamente a qualidade de vida do paciente, levando a sentimentos de desesperança, baixa autoestima e isolamento social. É importante avaliar o suporte emocional necessário para o paciente e identificar estratégias de enfrentamento.
- Funcionalidade: Avalie como a cirrose afeta a funcionalidade do seu paciente em termos de habilidades cognitivas e emocionais. A cirrose pode causar distúrbios cognitivos, como confusão mental e problemas de memória, afetando a capacidade do paciente de realizar atividades diárias. Além disso, a cirrose pode levar a mudanças emocionais, como irritabilidade e mudanças de humor, que afetam a vida diária do paciente.
- Comportamentos adaptativos: Avalie a capacidade do seu paciente de se adaptar à condição de cirrose, incluindo o uso de tecnologias assistivas e a realização de atividades diárias. Identifique as necessidades específicas do paciente e avalie as estratégias adaptativas disponíveis para ajudá-lo a realizar suas atividades diárias.
- Suporte social: Avalie o nível de suporte social disponível para o seu paciente e a importância desse suporte em relação à capacidade do paciente de lidar com a condição de cirrose. A cirrose pode levar a uma sobrecarga de cuidadores e familiares, tornando o suporte social uma parte importante do tratamento. Identifique as redes de suporte existentes para o paciente e avalie a necessidade de apoio adicional.
Quais manifestações levam à suspeita clínica de cirrose?As manifestações que podem levar à suspeita clínica de cirrose incluem dor abdominal, ascite (acúmulo de líquido no abdômen), icterícia (coloração amarelada da pele e olhos), fadiga, perda de apetite e perda de peso.
Quais diagnósticos diferenciais devem ser realizados em suspeita de cirrose?
Alguns diagnósticos diferenciais que devem ser considerados em casos de suspeita de cirrose incluem hepatites virais, esteato-hepatite não-alcoólica, hemocromatose, doença de Wilson, insuficiência cardíaca direita e pancreatite crônica.
Há protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas aprovadas para o tratamento da cirrose? Se sim, onde encontrar o documento e qual o número e ano do documento de aprovação? Qual o número da portaria?
Sim, existem protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas aprovadas para o tratamento da cirrose. O documento de referência é o "Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Hepatite C e Coinfecções", aprovado pelo Ministério da Saúde em 2019, sob a portaria nº 1.894. Este protocolo define critérios para diagnóstico, tratamento clínico e cirúrgico, seguimento e avaliação de resultados. O documento pode ser encontrado no site do Ministério da Saúde.
Quais as linhas de cuidado disponíveis para os casos de cirrose?
As linhas de cuidado disponíveis para casos de cirrose incluem mudanças no estilo de vida, como a interrupção do consumo de álcool e dieta balanceada, tratamento de doenças subjacentes que possam estar contribuindo para a cirrose, controle de sintomas, como ascite e encefalopatia hepática, transplante hepático e terapias farmacológicas, como interferon alfa e antivirais de ação direta para tratamento da hepatite C.
Qual o tempo de tratamento de cirrose e critérios de interrupção?
O tempo de tratamento para cirrose varia de acordo com a causa e gravidade da condição, podendo ser de anos a décadas. Os critérios de interrupção dependem da resposta individual ao tratamento, mas podem incluir estabilização da progressão da doença, melhora dos sintomas e preservação da função hepática. Em casos de transplante hepático, a interrupção do tratamento pode ocorrer após a avaliação do sucesso do procedimento e do acompanhamento pós-operatório.
Quais os benefícios esperados para o tratamento da cirrose?
Os benefícios esperados para o tratamento da cirrose incluem redução do dano hepático, prevenção de complicações como ascite (acúmulo de líquido no abdômen), varizes esofágicas, encefalopatia hepática, controle dos sintomas, melhora da qualidade de vida e, em alguns casos, a possibilidade de reversão da doença.
Qual o impacto esperado da cirrose na autonomia e vida profissional do portador?
O impacto da cirrose na autonomia e vida profissional do portador pode ser significativo, dependendo do grau e da progressão da doença. A cirrose pode levar a sintomas como fadiga, falta de apetite, náusea, vômitos, icterícia e alterações cognitivas, o que pode afetar as atividades cotidianas e o desempenho profissional. Em casos mais graves, pode ocorrer incapacidade para o trabalho. Por isso, é importante o diagnóstico precoce e o tratamento adequado da condição.
Quais benefícios previdenciários posso solicitar se tenho cirrose?
Se você tem cirrose e está incapacitado para o trabalho, pode solicitar o Benefício de Prestação Continuada (BPC-LOAS) ou aposentadoria por invalidez junto ao INSS.
Quem tem cirrose recebe algum benefício do INSS?
Sim, pessoas com cirrose que estão incapacitadas para o trabalho podem receber o Benefício de Prestação Continuada (BPC-LOAS) ou aposentadoria por invalidez, desde que preencham os requisitos estabelecidos pelo INSS.
Cirrose dá direito ao BPC-LOAS ou aposentadoria? Quais requisitos de cada situação?
Sim, a cirrose pode dar direito ao Benefício de Prestação Continuada (BPC-LOAS) ou aposentadoria por invalidez, desde que a condição esteja causando incapacidade para o trabalho e a renda familiar seja inferior a 1/4 do salário mínimo por pessoa. Para aposentadoria por invalidez, é necessário ter contribuído para a previdência social por um determinado período e estar incapacitado para o trabalho de forma permanente.
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