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Doenças Ortopédicas que dão direito ao BPC LOAS

Doenças ortopédicas afetam o sistema musculoesquelético do corpo, como ossos, músculos, articulações, tendões e ligamentos. Algumas doenças podem impedir as pessoas de trabalhar e precisam de benefícios previdenciários.

Para receber o benefício, a doença ortopédica precisa impedir totalmente e permanentemente o trabalho. Isso é avaliado pela limitação que a doença causa na capacidade de movimento, dor, deformidade e outros fatores que dificultem o trabalho. Exemplos de doenças que podem causar incapacidade laboral incluem hérnia de disco, osteoartrose, osteoporose, artrite reumatoide, doenças da coluna vertebral e fraturas graves.

Há casos em que a doença ortopédica não causa incapacidade total, mas ainda impede o trabalho. Também há casos em que a lesão é temporária, mas não dá tempo de recuperar a tempo de voltar ao trabalho. Por outro lado, lesões musculares ou articulares leves ou sequelas de fraturas que não afetam o trabalho não são consideradas para o benefício.

A classificação da incapacidade laboral é dividida em três categorias: incapacidade total, incapacidade parcial e aptidão para o trabalho. Na incapacidade total, a pessoa não pode trabalhar. Na incapacidade parcial, ela ainda pode trabalhar, mas com algumas limitações. Na aptidão para o trabalho, a pessoa não tem limitações significativas que impeçam o trabalho.

Lista de doenças e probabilidade de receber BPC-LOAS

  • Amiloidose: Acúmulo de proteínas anormais em órgãos. Insuficiência renal, disfunção cardíaca, neuropatia. Baixa chance de BPC-LOAS para o CID-10 (E85).
  • Anemia Falciforme: Hereditária. Alteração nos glóbulos vermelhos. Risco de AVC, insuficiência renal, infecções ósseas. Alta chance de BPC-LOAS para o CID-10 (D57).
  • Artrite psoriática: Inflamação articular crônica, manifestação cutânea. Lesão irreversível, comprometimento de múltiplas articulações, dor crônica. Média chance de BPC-LOAS para o CID-10 (L40.5).
  • Artrite reumatóide: Doença autoimune, inflamação das articulações. Danos articulares, dificuldade de mobilidade, dor crônica. Média chance de BPC-LOAS para o CID-10 (M05).
  • Artrose: Desgaste da cartilagem articular. Dor crônica, rigidez articular, perda de função articular. Baixa chance de BPC-LOAS para o CID-10 (M15).
  • Bursite: Inflamação das bursas. Dor, inchaço, limitação dos movimentos. Baixa chance de BPC-LOAS para o CID-10 (M71).
  • Dano do nervo femoral: Lesão no nervo femoral. Fraqueza muscular, dor, perda de sensibilidade. Média chance de BPC-LOAS para o CID-10 (G57.1).
  • Dano do nervo ciático: Lesão no nervo ciático. Dor crônica, fraqueza muscular, perda de sensibilidade. Média chance de BPC-LOAS para o CID-10 (G57.1).
  • Dedo em gatilho: Contratura de flexão do dedo. Dificuldade de estender o dedo, dor, inchaço. Baixa chance de BPC-LOAS para o CID-10 (M65.3).
  • Deformidade óssea congênita: Anomalia no desenvolvimento ósseo. Dificuldade na locomoção, dor crônica, restrições nas atividades diárias. Capacidade limitada para levantar peso, andar e subir escadas (CIF). Chance de BPC-LOAS para o CID-10: alta (Q87).
  • Degeneração da articulação do ombro (osteoartrite): Desgaste das cartilagens da articulação do ombro. Dor intensa, limitação do movimento, atrofia muscular. Dificuldade em realizar tarefas cotidianas, como vestir-se e pentear-se (CIF). Chance de BPC-LOAS para o CID-10: média (M19).
  • Derrame sinovial: Acúmulo de líquido na articulação. Dor intensa, inchaço, rigidez. Dificuldade em movimentar a articulação afetada, limitação das atividades diárias (CIF). Chance de BPC-LOAS para o CID-10: média (M25).
  • Deslocamento da articulação do ombro: Luxação da articulação do ombro. Dor intensa, instabilidade articular, dificuldade em movimentar o braço. Limitação nas atividades diárias que envolvem movimentos do braço (CIF). Chance de BPC-LOAS para o CID-10: média (S43).
  • Diferenças de comprimento de perna: Diferença no comprimento das pernas. Desequilíbrio postural, dor na coluna vertebral e nas articulações, alterações na marcha. Limitações nas atividades diárias que envolvem a locomoção (CIF). Chance de BPC-LOAS para o CID-10: baixa (Q74).
  • Discopatia degenerativa da coluna vertebral: Desgaste dos discos intervertebrais. Dor na coluna vertebral, perda de força muscular, formigamento ou dormência nas pernas. Dificuldade em realizar tarefas que envolvem esforço físico, como carregar peso e levantar objetos (CIF). Chance de BPC-LOAS para o CID-10: média (M51).
  • Displasia de quadril: Malformação da articulação do quadril. Dor na região do quadril, dificuldade em movimentar a perna, claudicação. Limitação nas atividades diárias que envolvem a locomoção (CIF). Chance de BPC-LOAS para o CID-10: alta (Q65).
  • Doença de Gaucher: Acúmulo de substâncias gordurosas nas células do corpo. Anemia, dor óssea, aumento do fígado e do baço. Limitação nas atividades diárias que envolvem esforço físico e cuidados médicos constantes (CIF). Chance de BPC-LOAS para o CID-10: alta (E75).
  • Doença de Legg-Calvé-Perthes: Morte do tecido ósseo na articulação do quadril. Dor no quadril, claudicação, atrofia muscular. Limitação nas atividades diárias que envolvem a locomoção (CIF). Chance de BPC-LOAS para o CID-10: alta (M91).
  • Doença de Paget Óssea: Doença crônica do osso que causa deformidades. Fraturas patológicas, dor e perda de audição são sequelas comuns. Dificuldades em movimentos finos, na mobilidade de grandes articulações e na visão são incapacidades no trabalho. Chance de BPC-LOAS para o CID-10 (M88): alta.
  • Doença de von Recklinghausen: Doença genética que causa tumores benignos na pele, ossos e nervos. Complicações incluem perda de audição, disfunção endócrina e câncer. Dificuldades em movimentos finos, problemas de audição e visão são incapacidades no trabalho. Chance de BPC-LOAS para o CID-10 (Q85): alta.
  • Doença de Whipple: Infecção bacteriana rara que afeta o intestino delgado. Dores abdominais, diarreia crônica e perda de peso são sequelas comuns. Dificuldades em manter uma rotina de trabalho, dependência de cuidadores e problemas de nutrição são incapacidades no trabalho. Chance de BPC-LOAS para o CID-10 (K90): média.
  • Doença inflamatória do tecido conjuntivo: Termo genérico para doenças autoimunes que afetam tecidos conjuntivos do corpo. A artrite reumatoide é um exemplo. A dor e a fadiga são sequelas comuns. Dificuldades de mobilidade, manipulação e cuidado pessoal são incapacidades no trabalho. Chance de BPC-LOAS para o CID-10 (M35): média.
  • Epicondilite (cotovelo de tenista): Lesão no cotovelo que causa dor, fraqueza e rigidez. Sequelas incluem perda de força muscular e sensibilidade no antebraço. Dificuldades em tarefas que exigem força, como levantamento de peso, e em atividades que exigem mobilidade do cotovelo são incapacidades no trabalho. Chance de BPC-LOAS para o CID-10 (M77.1): baixa.
  • Escolioses graves: Deformidade da coluna vertebral que pode causar dor, problemas respiratórios e disfunção cardíaca. Dificuldades em atividades de mobilidade e permanência em posição são incapacidades no trabalho. Chance de BPC-LOAS para o CID-10 (M41): média.
  • Espondilite anquilosante: Doença inflamatória crônica da coluna vertebral e articulações sacroilíacas que causa dor e rigidez. Sequelas incluem deformidade da coluna vertebral e dor crônica. Dificuldades em atividades de mobilidade, permanência em posição e cuidado pessoal são incapacidades no trabalho. Chance de BPC-LOAS para o CID-10 (M45): média.
  • Estenose da raiz nervosa da perna: Estreitamento do canal vertebral que pressiona os nervos da perna. Sequelas: dor crônica, perda de sensibilidade e dificuldade para caminhar. Incapacidades para o trabalho: mobilidade reduzida, dificuldade para permanecer sentado ou em pé e limitação para carregar objetos. Chance de BPC-LOAS para o CID-10 (M48.06): média.
  • Estenose de quadril: Estreitamento do canal ósseo que envolve a articulação do quadril. Sequelas: dor crônica, limitação dos movimentos e fraqueza muscular. Incapacidades para o trabalho: dificuldade para caminhar, permanecer em pé ou sentado e limitação para carregar objetos. Chance de BPC-LOAS para o CID-10 (M16.1): média.
  • Estenose espinal: Estreitamento do canal vertebral que pressiona a medula espinhal. Sequelas: dor crônica, paralisia e perda de controle da bexiga e intestino. Incapacidades para o trabalho: mobilidade reduzida, limitação para carregar objetos e dificuldade para permanecer em pé ou sentado. Chance de BPC-LOAS para o CID-10 (M48.0): alta.
  • Fibrose Cística: Doença genética que afeta o sistema respiratório e digestivo. Sequelas: insuficiência respiratória, doença hepática e infecções crônicas. Incapacidades para o trabalho: limitação para esforços físicos, necessidade de tratamentos médicos frequentes e limitação para trabalhos em locais com exposição a germes. Chance de BPC-LOAS para o CID-10 (E84): alta.
  • Fratura de quadril: Quebra no osso da coxa perto da articulação do quadril. Sequelas: dor crônica, perda de mobilidade e limitação dos movimentos. Incapacidades para o trabalho: dificuldade para caminhar, permanecer em pé ou sentado e limitação para carregar objetos. Chance de BPC-LOAS para o CID-10 (S72.0): alta.
  • Fratura por estresse: Fratura causada por repetição de forças no osso. Sequelas: dor crônica, deformidade óssea e limitação dos movimentos. Incapacidades para o trabalho: dificuldade para caminhar, permanecer em pé ou sentado e limitação para carregar objetos. Chance de BPC-LOAS para o CID-10 (M84.3): média.
  • Hemocromatose: Doença genética que causa excesso de ferro no sangue e nos órgãos. Sequelas: doença hepática, diabetes e insuficiência cardíaca. Incapacidades para o trabalho: fadiga crônica, necessidade de tratamentos médicos frequentes e limitação para trabalhos em locais com exposição a produtos químicos. Chance de BPC-LOAS para o CID-10 (E83.1): média.
  • Hérnia de disco: Deslocamento do disco intervertebral que pode levar à dor, fraqueza e formigamento. Sequelas: perda de função e incapacidade. Incapacidades para trabalho: mobilidade, cuidados pessoais e atividades de vida diária. Chance de BPC-LOAS para o CID-10: média.
  • Infecção óssea: Infecção bacteriana do osso que pode levar a dor, inflamação e danos irreparáveis. Sequelas: amputação, sepse e morte. Incapacidades para trabalho: mobilidade, autocuidado e atividades de vida diária. Chance de BPC-LOAS para o CID-10: alta.
  • Infecções articulares: Infecção bacteriana das articulações que pode levar a dor, inflamação e danos irreparáveis. Sequelas: artrite crônica, deformidades e incapacidade. Incapacidades para trabalho: mobilidade, cuidados pessoais e atividades de vida diária. Chance de BPC-LOAS para o CID-10: alta.
  • Instabilidade do ombro: Instabilidade da articulação do ombro que pode levar a dor, fraqueza e limitação do movimento. Sequelas: artrite, lesão do manguito rotador e incapacidade. Incapacidades para trabalho: mobilidade, cuidados pessoais e atividades de vida diária. Chance de BPC-LOAS para o CID-10: média.
  • Lesão de ligamento colateral tibial: Lesão do ligamento que conecta a tíbia ao joelho que pode levar a dor, inchaço e instabilidade. Sequelas: artrite, lesão do menisco e incapacidade. Incapacidades para trabalho: mobilidade, cuidados pessoais e atividades de vida diária. Chance de BPC-LOAS para o CID-10: baixa.
  • Lesão de menisco: Lesão do amortecedor entre o fêmur e a tíbia que pode levar a dor, inchaço e instabilidade. Sequelas: artrite, lesão do ligamento e incapacidade. Incapacidades para trabalho: mobilidade, cuidados pessoais e atividades de vida diária. Chance de BPC-LOAS para o CID-10: média.
  • Lesão de nervo radial: Lesão do nervo que controla os músculos do braço e da mão que pode levar a fraqueza, dormência e perda de sensibilidade. Sequelas: perda de função, deformidades e incapacidade. Incapacidades para trabalho: mobilidade, cuidados pessoais e atividades de vida diária. Chance de BPC-LOAS para o CID-10: média.
  • Lesão de tendão rotuliano: Lesão do tendão que conecta a patela à tíbia que pode levar a dor, inchaço e fraqueza. Sequelas: artrite, lesão do menisco e incapacidade. Incapacidades para trabalho: mobilidade, cuidados pessoais e atividades de vida diária. Chance de BPC-LOAS para o CID-10: média.
  • Lesão ligamentar periférica: Dano aos ligamentos que conectam os ossos. Sequelas graves: instabilidade articular, dor crônica, risco de lesão recorrente. Incapacidades para o trabalho: dificuldade de mobilidade, restrições de atividades físicas, necessidade de cuidados médicos frequentes. Chance de BPC-LOAS para o CID-10: Média (M239).
  • Lesões da bolsa subacromial: Inflamação ou ruptura da bolsa subacromial, localizada no ombro. Sequelas graves: limitação de movimento, dor crônica, degeneração do manguito rotador. Incapacidades para o trabalho: restrições de atividades físicas, dificuldade de mobilidade, necessidade de cuidados médicos frequentes. Chance de BPC-LOAS para o CID-10: Média (M751).
  • Lesões da cápsula articular: Dano na cápsula que envolve a articulação. Sequelas graves: instabilidade articular, dor crônica, limitação de movimento. Incapacidades para o trabalho: restrições de atividades físicas, dificuldade de mobilidade, necessidade de cuidados médicos frequentes. Chance de BPC-LOAS para o CID-10: Média (M241).
  • Lesões de cartilagem do joelho: Dano à cartilagem do joelho. Sequelas graves: osteoartrite, limitação de movimento, dor crônica. Incapacidades para o trabalho: restrições de atividades físicas, dificuldade de mobilidade, necessidade de cuidados médicos frequentes. Chance de BPC-LOAS para o CID-10: Média (M233).
  • Lesões de cartilagem do ombro: Dano à cartilagem do ombro. Sequelas graves: limitação de movimento, dor crônica, risco de instabilidade articular. Incapacidades para o trabalho: restrições de atividades físicas, dificuldade de mobilidade, necessidade de cuidados médicos frequentes. Chance de BPC-LOAS para o CID-10: Média (M234).
  • Lesões de ligamento cruzado anterior: Ruptura do ligamento que estabiliza o joelho. Sequelas graves: instabilidade articular, osteoartrite, limitação de movimento. Incapacidades para o trabalho: restrições de atividades físicas, dificuldade de mobilidade, necessidade de cuidados médicos frequentes. Chance de BPC-LOAS para o CID-10: Média (M232).
  • Lesões de menisco: Dano ao tecido fibrocartilaginoso do joelho. Sequelas graves: limitação de movimento, dor crônica, osteoartrite. Incapacidades para o trabalho: restrições de atividades físicas, dificuldade de mobilidade, necessidade de cuidados médicos frequentes. Chance de BPC-LOAS para o CID-10: Média (M236).
  • Leucemia: Câncer do sangue e da medula óssea. Anemia, infecções e sangramento. Dificuldades de locomoção, limitação das atividades de autocuidado, limitação das atividades relacionadas a trabalho e emprego. Chance de BPC-LOAS para o CID-10 (C91): alta.
  • Lupus Eritematoso Sistêmico: Doença autoimune que afeta vários órgãos. Danos aos rins, pulmões e sistema nervoso. Dificuldades de locomoção, dor, fadiga, limitação das atividades de autocuidado. Chance de BPC-LOAS para o CID-10 (M32): alta.
  • Mieloma Múltiplo: Câncer que afeta as células plasmáticas do sangue. Anemia, dor óssea, falência renal. Dificuldades de locomoção, limitação das atividades de autocuidado, limitação das atividades relacionadas a trabalho e emprego. Chance de BPC-LOAS para o CID-10 (C90): alta.
  • Necrose avascular do quadril: Morte do osso do quadril por falta de sangue. Dor, claudicação, deformidades. Dificuldades de locomoção, dor, limitação das atividades relacionadas a trabalho e emprego. Chance de BPC-LOAS para o CID-10 (M87): média.
  • Osteoartrite: Desgaste da cartilagem das articulações. Dor, inchaço e rigidez nas articulações. Dificuldades de locomoção, dor, limitação das atividades de autocuidado. Chance de BPC-LOAS para o CID-10 (M19): baixa.
  • Osteocondrite dissécante: Lesão no osso subcondral, prejudicando a nutrição articular. Possíveis sequelas: osteoartrite, necrose avascular, artrose. Incapacidades: dificuldade para caminhar, subir escadas, levantar objetos. Chance de BPC-LOAS para o CID-10: alta (M93.2).
  • Osteogênese Imperfeita: Doença genética que afeta a produção de colágeno. Possíveis sequelas: fraturas frequentes, surdez, deformidades ósseas. Incapacidades: dificuldade para caminhar, fazer movimentos de precisão, cuidados com a pele. Chance de BPC-LOAS para o CID-10: alta (Q78.0).
  • Osteomalácia: Doença metabólica óssea causada por deficiência de vitamina D. Possíveis sequelas: osteoporose, deformidades ósseas, fraturas. Incapacidades: dificuldade para caminhar, levantar objetos, cuidados com a pele. Chance de BPC-LOAS para o CID-10: alta (E55.0).
  • Osteomielite: Infecção óssea causada por bactérias ou fungos. Possíveis sequelas: destruição óssea, amputação, septicemia. Incapacidades: dificuldade para caminhar, realizar tarefas de precisão, cuidados com a pele. Chance de BPC-LOAS para o CID-10: média (M86.0).
  • Osteonecrose secundária a uso prolongado de corticosteroides: Morte do tecido ósseo devido ao uso prolongado de corticosteroides. Possíveis sequelas: fraturas, osteoartrite, necrose avascular. Incapacidades: dificuldade para caminhar, levantar objetos, cuidados com a pele. Chance de BPC-LOAS para o CID-10: alta (M87.1).
  • Osteoporose: Doença metabólica óssea que causa perda de massa óssea e deterioração da estrutura óssea. Possíveis sequelas: fraturas, dor crônica, deformidades ósseas. Incapacidades: dificuldade para caminhar, levantar objetos, realizar atividades de precisão. Chance de BPC-LOAS para o CID-10: alta (M81.0).
  • Sarcoidose: Doença inflamatória que afeta múltiplos órgãos, incluindo os pulmões, linfonodos e pele. Possíveis sequelas: danos nos órgãos, cicatrizes nos pulmões, insuficiência respiratória. Incapacidades: dificuldade para respirar, caminhar, cuidados com a pele. Chance de BPC-LOAS para o CID-10: alta (D86.0).
  • Sarcoma de partes moles: Tumor maligno que afeta os tecidos moles do corpo. Possíveis sequelas: metástase, perda de função dos órgãos, morte. Incapacidades: depende da localização do tumor, mas pode incluir dificuldade para caminhar, realizar tarefas de precisão, cuidados com a pele. Chance de BPC-LOAS para o CID-10: alta
  • Síndrome da fricção da perna: Conhecida como síndrome da banda iliotibial, é uma lesão comum em corredores. Pode causar dor, inflamação e limitação de movimento. As sequelas graves incluem desalinhamento do joelho, desenvolvimento de osteoartrite e lesões no menisco. As incapacidades para o trabalho incluem restrições à movimentação, dor constante e limitação da capacidade de carga. Chance de BPC-LOAS para o CID-10: média (M76.3)
  • Síndrome de Alport: Doença renal hereditária que afeta as células do ouvido e dos olhos. Pode levar à perda auditiva, problemas oculares e insuficiência renal. As sequelas graves incluem falência renal, perda total da visão e surdez completa. As incapacidades para o trabalho incluem diminuição da capacidade auditiva, problemas de visão e tratamentos de diálise. Chance de BPC-LOAS para o CID-10: alta (Q87.8)
  • Síndrome de dor miofascial: Condição dolorosa que afeta os músculos e os tecidos conectivos. Pode causar dor crônica em áreas específicas do corpo, fadiga muscular e limitação de movimento. As sequelas graves incluem dor generalizada, depressão e ansiedade. As incapacidades para o trabalho incluem dor constante, limitação da capacidade de carga e restrições ao movimento. Chance de BPC-LOAS para o CID-10: média (M79.7)
  • Síndrome de hipersensibilidade do quadril: Condição em que o tecido do quadril se inflama, causando dor e desconforto. Pode ser causada por lesões, desalinhamento do quadril ou problemas de desenvolvimento. As sequelas graves incluem lesões de cartilagem, desenvolvimento de osteoartrite e dor crônica. As incapacidades para o trabalho incluem dor constante, restrição de movimento e limitação da capacidade de carga. Chance de BPC-LOAS para o CID-10: média (M70.6)
  • Síndrome de snapping do quadril: Condição em que há um clique ou estalo no quadril durante o movimento. Pode ser causada por lesões, desalinhamento do quadril ou problemas de desenvolvimento. As sequelas graves incluem lesões de cartilagem, desenvolvimento de osteoartrite e dor crônica. As incapacidades para o trabalho incluem dor constante, restrição de movimento e limitação da capacidade de carga. Chance de BPC-LOAS para o CID-10: média (M70.6)
  • Síndrome do Impacto do Ombro (SIR): Condição em que há dor no ombro durante os movimentos, causada por compressão dos tendões e músculos. Pode ser causada por lesões ou desgaste natural. As sequelas graves incluem lesões de tendões, ruptura de músculos e deslocamento do ombro. As incapacidades para o trabalho incluem dor constante, restrição de movimento e limitação da capacidade de carga. Chance de BPC-LOAS para o CID-10: média (M75.1)
  • Síndrome do impacto femoroacetabular: Alteração anatômica no quadril com dor e limitação do movimento. Risco de osteoartrite, necrose avascular e dor crônica. Limitação de movimento da articulação do quadril, dificuldade para caminhar e levantar objetos pesados. Chance de BPC-LOAS para o CID-10 (M24.5): Alta.
  • Síndrome do músculo psoas ilíaco: Dor na região lombar, glútea e abdominal. Dificuldade para movimentar a perna e caminhar. Risco de disfunção do quadril, hérnias e dor crônica. Dificuldade para levantar objetos pesados, caminhar e ficar em pé. Chance de BPC-LOAS para o CID-10 (M62.8): Média.
  • Síndrome do ombro congelado: Rigidez e dor intensa no ombro. Dificuldade para movimentar o braço e realizar atividades diárias. Risco de lesão permanente dos tendões, atrofia muscular e dor crônica. Incapacidade para levantar objetos, vestir-se e realizar tarefas que exijam movimento do braço. Chance de BPC-LOAS para o CID-10 (M75.0): Alta.
  • Síndrome do túnel do carpo: Dor e dormência nas mãos e nos dedos. Dificuldade para agarrar objetos e realizar tarefas manuais. Risco de atrofia muscular, disfunção das mãos e dor crônica. Incapacidade para realizar tarefas manuais, digitar e segurar objetos. Chance de BPC-LOAS para o CID-10 (G56.0): Alta.
  • Síndrome do túnel do ombro: Compressão do nervo supraescapular. Sequelas: Atrofia muscular, perda de sensibilidade, dor. Incapacidades: b710 Mobilidade articular de membros, b280 Funções mentais elementares, b2801 Funções mentais elementares da atenção. Chance de BPC-LOAS para o CID-10: Alta. Comentário: A síndrome do túnel do ombro pode causar dor e fraqueza muscular, tornando as atividades do dia a dia e o trabalho difícil.
  • Tendinite: Inflamação do tendão. Sequelas: Ruptura do tendão, dor crônica, fibrose. Incapacidades: b280 Funções mentais elementares, b2801 Funções mentais elementares da atenção, b710 Mobilidade articular de membros. Chance de BPC-LOAS para o CID-10: Baixa. Comentário: A tendinite pode limitar a capacidade de movimento e causar dor, mas na maioria dos casos não é uma doença incapacitante.
  • Tendinite da bursa subdeltoidea: Inflamação da bursa subdeltoidea. Sequelas: Limitação de movimento, dor crônica, fraqueza muscular. Incapacidades: b710 Mobilidade articular de membros, b280 Funções mentais elementares, b2801 Funções mentais elementares da atenção. Chance de BPC-LOAS para o CID-10: Baixa. Comentário: A tendinite da bursa subdeltoidea pode ser incapacitante em casos graves, mas na maioria dos casos pode ser tratada com fisioterapia e medicamentos.
  • Tendinite de Aquiles: Inflamação do tendão de Aquiles. Sequelas: Ruptura do tendão, dor crônica, fibrose. Incapacidades: b710 Mobilidade articular de membros, b280 Funções mentais elementares, b2801 Funções mentais elementares da atenção. Chance de BPC-LOAS para o CID-10: Baixa. Comentário: A tendinite de Aquiles pode limitar a capacidade de movimento e causar dor, mas na maioria dos casos não é uma doença incapacitante.
  • Tendinite de supraspinatus: Inflamação do tendão supraspinatus. Sequelas: Limitação de movimento, dor crônica, fraqueza muscular. Incapacidades: b710 Mobilidade articular de membros, b280 Funções mentais elementares, b2801 Funções mentais elementares da atenção. Chance de BPC-LOAS para o CID-10: Baixa. Comentário: A tendinite de supraspinatus pode ser incapacitante em casos graves, mas na maioria dos casos pode ser tratada com fisioterapia e medicamentos.
  • Tendinite do ombro: Inflamação dos tendões do ombro. Pode causar dor, rigidez e limitação de movimento. Sequelas graves incluem ruptura do tendão, degeneração e perda de função. Incapacidades para o trabalho incluem dificuldade para levantar, carregar e realizar atividades que exijam movimentos do braço (b710, b730, b760). Chance de BPC-LOAS para o CID-10: média (M75.1).
  • Tendinite do Supraespinhal: Inflamação do tendão do músculo Supraespinhal no ombro. Pode causar dor, fraqueza e limitação de movimento. Sequelas graves incluem ruptura do tendão, degeneração e perda de função. Incapacidades para o trabalho incluem dificuldade para levantar, carregar e realizar atividades que exijam movimentos do braço (b710, b730, b760). Chance de BPC-LOAS para o CID-10: média (M75.1).
  • Tendinite patelar: Inflamação do tendão da patela (joelho). Pode causar dor, inchaço e dificuldade para andar ou subir escadas. Sequelas graves incluem ruptura do tendão, degeneração e perda de função. Incapacidades para o trabalho incluem dificuldade para andar, subir escadas e realizar atividades que exijam flexão do joelho (d450, d455, d570). Chance de BPC-LOAS para o CID-10: média (M76.5).
  • Tendinopatia do tendão de Aquiles: Lesão e inflamação do tendão de Aquiles (calcanhar). Pode causar dor, inchaço e dificuldade para andar ou correr. Sequelas graves incluem ruptura do tendão, degeneração e perda de função. Incapacidades para o trabalho incluem dificuldade para andar, correr e realizar atividades que exijam movimentos do pé (b280, d450, d570). Chance de BPC-LOAS para o CID-10: média (M76.6).
  • Tumor ósseo: Crescimento anormal de tecido ósseo. Pode ser benigno ou maligno. Sequelas graves incluem dor, deformidade e metástase. Incapacidades para o trabalho dependem da localização e gravidade do tumor, mas podem incluir limitação de movimento, dor crônica e necessidade de cirurgia (b280, b280, d570). Chance de BPC-LOAS para o CID-10: alta (C40-C41).
A BUROCRACIA ZERO está aí para ajudar pessoas a obter o benefício BPC-LOAS. O BPC é destinado crianças com deficiência, problemas com aprendizado ou desenvolvimento ou adultos com problemas graves de saúde que impeçam de trabalhar, além de idosos com 65 anos ou mais. Em todos os casos a renda mensal familiar deve ser baixa, O BPC é pago mensalmente como uma renda vitalícia. A BUROCRACIA ZERO está pronta para orientá-lo e ajudá-lo a entender todos os detalhes do processo e obter o benefício BPC-LOAS. Entre em contato conosco agora mesmo e aproveite essa oportunidade!

Normas de Procedimentos para a Perícia Oficial em Saúde em Doenças Ortopédicas 

Algumas doenças ortopédicas podem dar direito ao BPC-LOAS, como problemas na coluna, fraturas, lesões nos membros, entre outros. Para avaliar a condição do requerente, o perito médico precisa seguir as normas do INSS, como a realização de exames e avaliação da capacidade funcional.

Para receber o benefício, é preciso comprovar a incapacidade para o trabalho ou para as atividades diárias, como andar ou se vestir. Mas algumas doenças ortopédicas sem incapacidade comprovada ou com incapacidade temporária não têm direito ao benefício.

As normas de procedimentos garantem uma avaliação justa e adequada para quem realmente precisa do benefício. Cada caso é avaliado individualmente e a documentação médica é essencial para a análise do pedido.

Critérios de Enquadramento de Doenças Ortopédicas para concessão do BPC-LOAS

O Benefício de Prestação Continuada da Lei Orgânica da Assistência Social (BPC-LOAS) é destinado a pessoas com deficiência ou idosos em situação de vulnerabilidade social que não possuem meios de subsistência. Para ter direito ao benefício, é necessário comprovar a incapacidade para o trabalho e para a vida independente.

No caso de doenças ortopédicas, a avaliação para concessão do BPC-LOAS leva em consideração os critérios de enquadramento estabelecidos pelo Ministério da Saúde, que incluem:

  • Lesões traumáticas de ossos e articulações: fraturas, luxações, contusões e outras lesões causadas por acidentes.
  • Doenças degenerativas da coluna vertebral: hérnia de disco, osteoporose, espondilose e outras doenças que afetam a coluna vertebral.
  • Doenças inflamatórias e autoimunes: artrite reumatoide, lupus, espondilite anquilosante e outras doenças que afetam as articulações.
  • Doenças congênitas ou adquiridas que afetam os membros superiores e inferiores: paralisia cerebral, poliomielite, amputações, distrofias musculares e outras doenças que afetam a mobilidade.
Para se enquadrar nos critérios de concessão do BPC-LOAS, é necessário comprovar que a doença ortopédica impede a pessoa de realizar atividades básicas do dia a dia, como se vestir, se alimentar, se locomover, entre outras. Além disso, é preciso comprovar que a renda familiar per capita é inferior a 1/4 do salário mínimo.

A avaliação para concessão do BPC-LOAS é realizada por uma equipe multidisciplinar de peritos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que leva em consideração o diagnóstico médico, exames complementares, relatórios de especialistas e outros documentos para definir a incapacidade da pessoa e a necessidade do benefício.

Em resumo, os critérios de enquadramento para concessão do BPC-LOAS em doenças ortopédicas incluem lesões traumáticas de ossos e articulações, doenças degenerativas da coluna vertebral, doenças inflamatórias e autoimunes e doenças congênitas ou adquiridas que afetam a mobilidade. Para ter direito ao benefício, é necessário comprovar a incapacidade para realizar atividades básicas do dia a dia e que a renda familiar per capita é inferior a 1/4 do salário mínimo.

Doenças ortopédicas que podem conceder direito ao BPC-LOAS

O Benefício de Prestação Continuada (BPC-LOAS) é um auxílio financeiro garantido pelo governo brasileiro a pessoas com deficiência e idosos que não têm condições de prover o próprio sustento. Entre as condições que podem garantir o direito ao benefício estão as doenças ortopédicas que afetam significativamente a capacidade funcional e a qualidade de vida do indivíduo.

Entre as doenças ortopédicas que podem conceder o direito ao BPC-LOAS estão as lesões de coluna vertebral, doenças degenerativas articulares, osteoporose grave, sequelas de poliomielite, osteomielite, amputações de membros, dentre outras. Para que o indivíduo possa se enquadrar nos critérios de concessão, é necessário que a doença apresente limitações funcionais e comprometimento na capacidade laboral.

Além disso, é importante lembrar que para ter direito ao BPC-LOAS, a renda familiar per capita deve ser inferior a um quarto do salário mínimo vigente. O processo de solicitação do benefício é realizado através do INSS e é necessário apresentar laudos médicos que comprovem a deficiência e a limitação funcional.

É importante ressaltar que cada caso é avaliado de forma individual e a concessão do benefício depende da análise criteriosa da equipe de perícia médica. Por isso, é fundamental que o paciente apresente todos os documentos médicos necessários e procure orientação especializada para garantir o seu direito ao benefício.

Em resumo, as doenças ortopédicas que podem garantir o direito ao BPC-LOAS são aquelas que apresentam comprometimento na capacidade funcional e limitação laboral significativa. Cada caso deve ser avaliado individualmente pela equipe de perícia médica, e é importante apresentar todos os documentos médicos necessários para garantir o direito ao benefício.

Doenças Ortopédicas Excepcionalmente Consideradas para Concessão de BPC-LOAS

Além dos casos de doenças ortopédicas passíveis de enquadramento para a concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC-LOAS), existem também os casos excepcionais que podem ser considerados pela perícia médica. Esses casos geralmente envolvem doenças raras ou graves que causam limitações severas e permanentes na capacidade funcional do indivíduo.

Entre as doenças ortopédicas excepcionalmente consideradas para a concessão do BPC-LOAS estão a osteogênese imperfeita (também conhecida como doença dos ossos de vidro), a espondilite anquilosante (doença inflamatória crônica que afeta principalmente a coluna vertebral), a distrofia muscular (grupo de doenças que afetam os músculos e causam fraqueza e degeneração muscular), a atrofia muscular espinhal (doença genética que afeta os neurônios motores da medula espinhal), a amputação de membros superiores ou inferiores e a síndrome de Marfan (doença genética que afeta o tecido conjuntivo e pode causar aneurismas).

Para que esses casos sejam excepcionalmente considerados, é necessário que o indivíduo apresente comprovação médica da doença e de sua incapacidade para o trabalho e para a vida independente. É importante ressaltar que cada caso é avaliado individualmente pela perícia médica e que a concessão do BPC-LOAS depende da comprovação das condições necessárias para sua obtenção.

Portanto, se você possui alguma das doenças ortopédicas excepcionalmente consideradas para a concessão do BPC-LOAS, é importante buscar orientação médica e jurídica para saber como proceder e garantir seus direitos. O benefício pode ser de grande ajuda para garantir sua qualidade de vida e bem-estar.

Doenças Ortopédicas Não Passíveis de Enquadramento para BPC-LOAS

O Benefício de Prestação Continuada da Lei Orgânica da Assistência Social (BPC-LOAS) é um benefício assistencial destinado a pessoas com deficiência ou idosos de baixa renda que não têm condições de sustentar a si mesmos ou serem sustentados pela família. Para ter direito ao BPC-LOAS é necessário preencher alguns critérios de enquadramento, como apresentar uma deficiência que limite a capacidade para atividades da vida diária e laboral.

No caso de doenças ortopédicas, existem alguns quadros clínicos que não se enquadram nos critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde para a concessão do benefício. São eles:

  • Lombalgia mecânica isolada sem limitação funcional: a lombalgia é uma dor na região lombar, que pode ser causada por diversos fatores. No entanto, se a dor não for acompanhada de limitações na capacidade para atividades da vida diária e laboral, não há enquadramento para o BPC-LOAS.
  • Artrose isolada de quadril ou joelho sem limitação funcional: a artrose é uma doença degenerativa que afeta as articulações. Quando afeta apenas o quadril ou o joelho e não há limitação funcional associada, não há enquadramento para o BPC-LOAS.
  • Fraturas consolidadas sem limitação funcional: após a consolidação de uma fratura, se não há limitação funcional associada, não há enquadramento para o BPC-LOAS.
É importante ressaltar que a análise para a concessão do BPC-LOAS é individual e leva em consideração diversos fatores, como a idade, a renda, a capacidade funcional e as limitações decorrentes da doença ortopédica. Por isso, é importante que a pessoa interessada no benefício busque informações junto aos órgãos competentes e realize a avaliação médica para verificar se possui enquadramento nos critérios estabelecidos.

Caso não se enquadre nos critérios para o BPC-LOAS, a pessoa pode buscar outras formas de assistência social, como programas de reabilitação e inserção no mercado de trabalho, oferecidos por órgãos governamentais e instituições não governamentais.

Classificação das Doenças Ortopédicas de acordo com a Capacidade Funcional

As doenças ortopédicas podem afetar a capacidade funcional e limitar a capacidade de uma pessoa realizar atividades diárias. Por isso, para avaliar a concessão de benefícios, como o BPC-LOAS, é importante classificar a doença de acordo com a capacidade funcional que ela impõe.

Existem diferentes formas de classificação, mas uma das mais utilizadas é a Classificação Funcional de Salter-Harris, que classifica as lesões de acordo com o grau de comprometimento funcional. Ela é dividida em cinco graus:

  • Grau I: não há alteração na função;
  • Grau II: há dor, inchaço e dificuldade para realizar atividades;
  • Grau III: há deformidade e limitação na mobilidade;
  • Grau IV: há comprometimento da função;
  • Grau V: há perda completa da função.
Outra forma de classificação é pela capacidade funcional para realização das atividades de vida diária (AVDs), que são atividades básicas, como alimentação, higiene pessoal, vestuário e mobilidade. Nessa classificação, as doenças podem ser divididas em três categorias:

  • Independente: a pessoa é capaz de realizar as AVDs sem ajuda;
  • Parcialmente dependente: a pessoa precisa de ajuda para realizar algumas AVDs;
  • Totalmente dependente: a pessoa precisa de ajuda para todas as AVDs.
A avaliação da capacidade funcional é fundamental para a concessão do BPC-LOAS e outras medidas de suporte social, pois é com base nela que se determina a necessidade e o grau de assistência que a pessoa precisa. Por isso, é importante que o processo de avaliação seja conduzido por profissionais capacitados e que levem em consideração a complexidade das doenças ortopédicas e suas implicações na qualidade de vida dos indivíduos afetados.

Limitação funcional nas doenças ortopédicas: como isso pode afetar o direito ao BPC-LOAS?

As doenças ortopédicas são condições que afetam o sistema musculoesquelético, causando dor e limitações funcionais que podem afetar a capacidade de trabalho e de vida diária. A limitação funcional é uma das principais questões a serem consideradas na avaliação para o benefício de prestação continuada da Lei Orgânica da Assistência Social (BPC-LOAS).

As limitações funcionais podem variar dependendo do tipo de doença ortopédica, da idade e das condições de saúde da pessoa. Alguns exemplos de limitações funcionais comuns incluem dificuldade para caminhar ou ficar em pé por longos períodos, dificuldade para levantar objetos ou realizar atividades que exigem força ou mobilidade, e dor crônica que pode afetar a capacidade de concentração e o sono.

A avaliação da limitação funcional é feita através da análise de diversos fatores, como a história clínica do paciente, exame físico e testes funcionais específicos. É importante ressaltar que, além da limitação funcional, outros fatores também são considerados na avaliação para concessão do BPC-LOAS, como a renda per capita familiar e a idade do solicitante.

Por isso, é fundamental que o paciente realize um acompanhamento médico regular e busque o diagnóstico e tratamento adequados para sua doença ortopédica. Isso não só pode melhorar sua qualidade de vida e saúde geral, mas também pode aumentar suas chances de ser elegível para o benefício do BPC-LOAS.

Em resumo, a limitação funcional é uma questão importante a ser considerada na avaliação para concessão do BPC-LOAS em casos de doenças ortopédicas. É fundamental que o paciente busque um diagnóstico e tratamento adequados, além de manter um acompanhamento médico regular para garantir sua saúde e qualidade de vida.

Métodos propedêuticos utilizados na perícia médica em casos de doenças ortopédicas.

A perícia médica é um procedimento importante para avaliar a capacidade laboral e a necessidade de concessão de benefícios previdenciários, como o BPC-LOAS, em casos de doenças ortopédicas. Para isso, é necessário que o médico perito utilize diversos métodos propedêuticos que ajudem a avaliar o quadro clínico do paciente.

Entre os métodos mais comuns, estão a avaliação clínica, a análise de exames complementares, como radiografias, tomografias e ressonâncias magnéticas, e a realização de testes específicos para avaliar a capacidade funcional do paciente, como o teste de marcha e a avaliação da força muscular.

A avaliação clínica inclui a análise da história clínica do paciente, do exame físico e da realização de testes específicos para avaliar a amplitude de movimento, a dor e a presença de deformidades. Já a análise de exames complementares é importante para confirmar o diagnóstico e avaliar a extensão da lesão.

Além disso, a realização de testes específicos é fundamental para avaliar a capacidade funcional do paciente. Por exemplo, no caso de uma lesão na coluna vertebral, é importante avaliar a capacidade de movimentação, a presença de dor, a força muscular e a sensibilidade em membros inferiores.

Portanto, a utilização de métodos propedêuticos adequados é essencial para que o médico perito possa avaliar corretamente a capacidade laboral do paciente em casos de doenças ortopédicas. Assim, é possível conceder o benefício previdenciário adequado, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida do paciente.

Síndromes presentes em doenças ortopédicas que podem dar direito ao BPC/LOAS

As doenças ortopédicas podem apresentar diversas síndromes que limitam a capacidade funcional e podem ser consideradas para a concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC/LOAS). Essas síndromes podem estar relacionadas a diversas condições, como fraturas, lesões de ligamentos, tendinites, artrites, artroses, entre outras.

Entre as síndromes mais comuns nas doenças ortopédicas estão a dor, a limitação dos movimentos, a instabilidade articular, a fraqueza muscular e a deformidade. Essas síndromes podem ser avaliadas durante a perícia médica para o BPC/LOAS, e a sua gravidade pode ser um fator determinante para a concessão do benefício.

Por exemplo, em casos de lesões de ligamentos ou tendões, a dor e a instabilidade articular podem ser consideradas síndromes relevantes para a concessão do benefício, especialmente se a lesão afeta membros superiores ou inferiores e limita a capacidade funcional da pessoa.

Já em casos de artroses ou artrites, a dor e a limitação dos movimentos articulares são síndromes frequentemente presentes e podem ser determinantes para a concessão do BPC/LOAS.

Portanto, é importante que o médico perito avalie a presença e a gravidade das síndromes nas doenças ortopédicas para definir a capacidade funcional do requerente e determinar se o mesmo se enquadra nos critérios para a concessão do benefício.

Entidades nosológicas envolvidas nas doenças ortopédicas

As doenças ortopédicas abrangem um amplo espectro de condições que afetam o sistema músculo-esquelético do corpo humano. Algumas dessas condições são congênitas, enquanto outras podem ser adquiridas ao longo da vida, devido a trauma, doenças inflamatórias ou degenerativas. Entre as entidades nosológicas mais comuns encontradas nas doenças ortopédicas estão:

  • Osteoartrose: é uma doença degenerativa das articulações, caracterizada por uma perda gradual da cartilagem articular, acompanhada de alterações ósseas. A osteoartrose é mais comum em pessoas idosas e pode afetar qualquer articulação do corpo, mas é mais comumente encontrada nos joelhos, quadris e coluna vertebral.
  • Fraturas: são lesões nos ossos que podem ocorrer em decorrência de quedas, acidentes de trânsito, lesões esportivas ou outras situações de trauma. As fraturas podem ser simples ou compostas e podem afetar qualquer osso do corpo.
  • Escoliose: é uma deformidade da coluna vertebral, caracterizada por uma curvatura lateral anormal. A escoliose pode ocorrer em qualquer idade, mas é mais comum em crianças em idade escolar.
  • Lesões do ligamento: são lesões nos ligamentos que conectam os ossos e estabilizam as articulações. Essas lesões podem ocorrer devido a um trauma, como uma torção ou uma queda, e podem levar à instabilidade articular e dor crônica.
  • Tendinite: é uma inflamação dos tendões, que são as estruturas fibrosas que ligam os músculos aos ossos. A tendinite pode afetar qualquer tendão do corpo, mas é mais comum nos ombros, cotovelos, punhos e joelhos.
  • Hérnias de disco: são lesões na coluna vertebral que ocorrem quando o disco intervertebral se projeta para fora de sua posição normal, comprimindo as raízes nervosas adjacentes. As hérnias de disco podem causar dor intensa, dormência e fraqueza muscular.
Essas são apenas algumas das entidades nosológicas mais comuns encontradas nas doenças ortopédicas. Cada uma dessas condições tem suas próprias características clínicas, que são avaliadas pela perícia médica para determinar a capacidade funcional do indivíduo e sua elegibilidade para o BPC-LOAS.



Crianças e adolescentes

Crianças com deficiências ou com problemas de saúde que impactem o desenvolvimento e a aprendizagem podem ter direito ao BPC-LOAS. Envie as documentações médicas que você tem para nós por Whatsapp e analisaremos o caso.

ADULTOS
Para um adulto entre 18 e 64 anos ter acesso ao BPC -LOAS é necessário que o problema não tem cura (nem por cirurgia, remédios, terapias ou aparelhos) e que impeça a pessoa de realizar qualquer tipo de trabalho.  Envie as documentações médicas que você tem para nós por Whatsapp e analisaremos o caso.
idosos com 65 anos ou mais

Idosos que tenham completado 65 anos podem ter um processo facilitado para o acesso ao BPC-LOAS. Fale conosco. É possível ter mais de um BPC na mesma família e em alguns casos a renda familiar pode ser flexibilizada quando há mais de um idoso na mesma casa.

baixa renda
Seja criança, adolescente, adulto ou idoso, para receber o BPC é necessário que a pessoa seja de uma família considerada baixa renda pelo governo.. Nos informe por Whatsapp a renda familiar bruta da sua família e quem são as pessoas que moram na casa para fazermos o cálculo para você. Só precisamos saber das rendas oficiais como salários com carteira assinada e aposentadorias ou pensões.

dúvidas de clientes

Como passar na perícia do INSS por Transtorno obsessivo-compulsivo?


O Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) pode ser uma condição que afeta significativamente a qualidade de vida e a capacidade de trabalho. Para passar na perícia do INSS, é necessário apresentar um laudo médico detalhado, contendo o histórico da doença, os sintomas e o tratamento que foi realizado, incluindo a medicação e a terapia.

É importante que o laudo médico seja claro em relação aos sintomas e à gravidade do TOC, incluindo informações sobre a frequência e a intensidade das compulsões e obsessões. Também pode ser útil incluir relatórios de acompanhamento psicológico ou psiquiátrico, demonstrando a necessidade de acompanhamento e tratamento contínuos.

Durante a perícia, é importante ser honesto e detalhado sobre os sintomas e a sua capacidade de realizar atividades diárias e de trabalho. O avaliador pode fazer perguntas específicas sobre como a doença afeta sua rotina, sua capacidade de concentração e o desempenho em tarefas específicas.

Por fim, é importante lembrar que a decisão final de aprovar ou não o benefício é do INSS e que o processo pode ser longo e demorado. É fundamental contar com o auxílio de profissionais especializados e experientes para garantir que todos os documentos e informações relevantes sejam apresentados e que os direitos sejam devidamente respeitados.

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Perguntas e respostas

O BPC é voltado para pessoas com qual renda?

O BPC, em regra, é voltado para famílias que tem renda de até 1/4 de salário mínimo por pessoa. Ou seja, onde 1 salário mínimo sustenta quatro pessoas ou mais. Contudo, esse valor pode ser maior dependendo dos gastos essenciais dessa família, especialmente com saúde. Na dúvida nos consulte sobre seu caso concreto.

Quanto a família recebe de bpc?

O beneficiário pessoal ou familiar recebe o mesmo valor: um salário mínimo mensal.

Isso significa um acréscimo de 12 salários mínimos por ano na renda de famílias em situação de vulnerabilidade, valores que não podem ser menosprezados.

BPC não tem 13º salário.

pedi bpc e ele foi negado. posso pedir novamente?

Pode sim, e o melhor é que se for comprovado que você tinha direito, todos os valor não pago desde a primeira requisição serão depositados juntos.

Ou seja, você pode ter muito dinheiro a receber! Ligue-nos.

Meu marido recebe aposentadoria e eu nunca contribuí para a previdência. tenho direito ao bpc?

Sim, mas com duas condições.1. É necessário que a aposentadoria do marido ou esposa não seja maior que um salário mínimo. 2. Além disso, a pessoa que requisita deve ter mais de 65 anos ou ser incapaz de prover o próprio sustento.

Moro com meu filho casado e ele tem renda familiar alta. tenho direito ao bpc?

Sim.Filhos casados, em união estável, viúvos ou separados não contam para a composição da renda do BPC mesmo que morem na mesma casa.A composição se dá, como regra geral, entre o casal e os filhos solteiros.

Quais documentos são necessários para requerer o bpc?

CadÚnico atualizado é fundamental.

Além disso, informações sobre renda, custo de vida, exames e laudos (no caso de doenças e deficiências), além do CPF de todos os membros do núcleo familiar.

Meu bpc foi cancelado. posso pedir novamente?

Sim, mas é preciso verificar antes a razão para a negação do benefício.

Quem recebe bolsa família pode pedir bpc?

Sim.

Famílias que recebem Bolsa Família (Auxílio Brasil) podem requerer BPC.

o bpc é permanente?

Não. É um benefício temporário, enquanto a pessoa estiver dentro do mesmo quadro econômico-social. Caso a renda se altere, seja por registro em carteira de um membro familiar ou abertura de empresa, o benefício é cancelado. Ele também é cancelado caso o beneficiário passe mais de 2 anos sem atualizar seu CadÚnico.

depressão é motivo para concessão de bpc?

Depende.

Caso seja uma depressão ou qualquer transtorno mental incapacitante que impossibilite a pessoa prover seu próprio sustento, além de não ter condição de ser sustentada pela família, sim.

É possível ter dois bpc na mesma família?

Sim.

Em alguns casos é possível, especialmente quando se tratar de dois idosos, ou envolver pessoas com deficiência.

tive um acidente e ficarei em reabilitação por longo período. tenho direito ao bpc?

Se houver um laudo médico afirmando que sua reabilitação levará mais de dois anos e que é incompatível com atividade laboral, sim.

MEU IRMÃO MORA NA MINHA CASA. A RENDA DELE CONTA COMO FAMILIAR?

Se o seu irmão for solteiro, a renda que ele obtiver conta na renda familiar. Se ele for casado, viúvo, separado ou estiver em uma união estável, não conta.

RECEBO AUXÍLIO DE UMA TIA E CESTA BÁSICA DA IGREJA. ESSAS AJUDAS CONTAM COMO RENDA?

Auxílios recebidos fora do núcleo familiar, como regra geral, não contam como renda. Contudo, é preciso provar que a família ampliada, de fato, não tem como prover o sustento.

a burocracia zero fica em são paulo e moro longe. como fazer?

Com ajuda da tecnologia e das novas legislações que reconhecem as transações feitas pela internet não é preciso mais estarmos fisicamente juntos para que a gente te atenda. Reuniões pela internet, fotografia de documentos e assinaturas pelo celular. Tudo isso é possível, legalmente aceito e rápido!

tenho interesse. vamos conversar?

Sim! Entre em contato por telefone ou whatsapp e agende uma consulta. Os atendimentos para os benefícios assistenciais têm consulta gratuita. Te explicaremos tudo, você envia os documentos e assina o contrato. No atendimento ao benefício assistencial só te cobraremos quando tudo der certo e nosso pagamento só será devido quando seu dinheiro sair. 

Você só nos paga se você também ganhar

Enquanto o governo tem todo interesse em não conceder benefícios e isenções para você, a Burocracia Zero tem uma política bem diferente: só ganhamos nossos honorários se você atingir o objetivo! Nós somos os maiores interessados em que você consiga sua isenção, ou a recuperação de valores pagos a mais, ou a concessão de um benefício, pois nós ganhamos quando você ganha. Salvo despesas, como laudos, certificados digitais, perícias ou documentações, por exemplo, para a recuperação de imposto de renda pago indevidamente ou a solicitação de isenção você só nos paga após o resultado positivo do nosso trabalho.