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Dor crônica dá direito ao BPC LOAS?
Dor crônica é descrita como uma experiência sensitiva e emocional desagradável que persiste por um período prolongado, geralmente superior a três meses. A dor crônica pode resultar de uma série de condições, lesões ou doenças, e é caracterizada por ser contínua ou recorrente.
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PERGUNTAS E RESPOSTAS
O que é a dor crônica?
A dor crônica é uma condição caracterizada pela persistência da dor por um período prolongado, geralmente acima de três meses, ou além do tempo esperado de cicatrização. Diferente da dor aguda, que é uma resposta normal do corpo a uma lesão ou doença, a dor crônica pode persistir mesmo após a lesão ter sido tratada ou a doença ter sido controlada. É uma condição complexa que pode ter causas variadas e afetar diferentes partes do corpo.
Quais são os sintomas da dor crônica?
Os sintomas da dor crônica variam de acordo com a causa e a região afetada, mas podem incluir dor persistente ou recorrente, sensação de desconforto, limitação da mobilidade, fadiga, alterações do sono, alterações de humor, ansiedade e depressão. A intensidade da dor também pode variar, desde leve a intensa, e pode ser descrita como latejante, queimante, lancinante, entre outras sensações.
A dor crônica tem cura?
A dor crônica nem sempre tem cura completa, pois muitas vezes é resultado de condições médicas subjacentes que são crônicas ou irreversíveis. No entanto, é possível controlar e gerenciar a dor crônica de maneira eficaz, melhorando a qualidade de vida e reduzindo os sintomas. O tratamento adequado pode envolver uma abordagem multidisciplinar, incluindo medicamentos, terapias físicas, terapias alternativas, intervenções psicológicas e modificações no estilo de vida.
Quem tem dor crônica pode se aposentar?
A possibilidade de se aposentar devido à dor crônica depende do impacto funcional e incapacidade causados pela condição. No Brasil, a aposentadoria por invalidez é um benefício oferecido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para pessoas que possuem incapacidade total e permanente para o trabalho. Para ser elegível, é necessário passar por uma avaliação médica pericial realizada pelo INSS, que levará em consideração o grau de incapacidade e suas limitações funcionais.
Quem tem dor crônica pode trabalhar?
A capacidade de trabalhar para pessoas com dor crônica varia dependendo da natureza da dor, da sua intensidade, dos sintomas associados e da função física e mental da pessoa. Muitas pessoas com dor crônica conseguem continuar trabalhando com adaptações no ambiente de trabalho, horários flexíveis, uso de dispositivos de auxílio e outras medidas de suporte. No entanto, cada caso é único, e é importante que a pessoa com dor crônica trabalhe em conjunto com sua equipe médica e empregador para avaliar a capacidade funcional e fazer os ajustes necessários.
A dor crônica pode ser fatal?
A dor crônica em si não é uma condição fatal. No entanto, a dor crônica não tratada ou mal controlada pode levar a complicações secundárias, como depressão, isolamento social, distúrbios do sono e diminuição da qualidade de vida. Além disso, a dor crônica pode estar associada a condições médicas subjacentes graves que podem ter riscos à saúde. É essencial buscar tratamento adequado e gerenciamento da dor para minimizar seus efeitos negativos na saúde e bem-estar.
Existem depoimentos de pessoas com dor crônica?
Sim, existem diversos depoimentos de pessoas que vivem com dor crônica compartilhando suas experiências, desafios e estratégias de enfrentamento. Esses relatos podem ser encontrados em fóruns online, grupos de apoio, blogs pessoais e organizações de pacientes. O compartilhamento de experiências pode ser reconfortante e oferecer suporte emocional para pessoas que enfrentam a dor crônica, além de fornecer informações e estratégias que podem ser úteis no manejo da condição.
A dor crônica é uma doença autoimune?
A dor crônica não é uma doença autoimune. Ela é um sintoma que pode estar presente em diversas condições médicas, incluindo doenças autoimunes, mas também em outras condições como lesões musculoesqueléticas, neuropatias, fibromialgia, entre outras. As doenças autoimunes são caracterizadas por uma resposta imunológica anormal do corpo, em que o sistema imunológico ataca erroneamente os próprios tecidos do organismo, causando inflamação e danos. A dor crônica pode ser um componente dessas doenças, mas não é uma doença autoimune em si.
Quais são as principais barreiras enfrentadas por portadores de dor crônica, de acordo com a CIF?
A Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) é uma ferramenta que descreve a funcionalidade e incapacidade relacionadas à saúde. No contexto da dor crônica, algumas das principais barreiras enfrentadas pelos portadores podem incluir:
- Limitações funcionais: A dor crônica pode afetar a capacidade de realizar atividades diárias, como movimentação, trabalho, autocuidado e lazer.
- Restrições de participação social: A dor crônica pode limitar a participação em atividades sociais, familiares e comunitárias devido à dor persistente e às limitações funcionais.
- Impacto psicossocial: A dor crônica pode causar alterações emocionais, como ansiedade, depressão, isolamento social e redução da qualidade de vida.
- Barreiras ambientais: Ambientes físicos inadequados, falta de acessibilidade e estigma social podem representar barreiras adicionais para pessoas com dor crônica.
Quais são as funções do corpo afetadas pela dor crônica, de acordo com a CIF?
A dor crônica pode afetar diferentes funções do corpo, dependendo da causa e da localização da dor. Alguns exemplos de funções do corpo que podem ser afetadas incluem:
- Mobilidade: A dor crônica pode limitar a capacidade de movimentação e de realizar atividades físicas, como caminhar, subir escadas, levantar objetos, entre outros.
- Capacidade funcional: A dor crônica pode interferir nas habilidades para realizar tarefas cotidianas, como se vestir, comer, tomar banho, realizar tarefas domésticas, entre outras.
- Capacidade sensorial: A dor crônica pode alterar a percepção sensorial, como sensibilidade ao toque, alterações na sensibilidade térmica e alterações na sensação de dor.
- Saúde mental e emocional: A dor crônica pode impactar o bem-estar psicológico, causando estresse, ansiedade, depressão e distúrbios do sono.
Quais são os tratamentos para a dor crônica?
O tratamento da dor crônica é individualizado e depende da causa e características da dor, além das necessidades e preferências do paciente. Alguns exemplos de tratamentos que podem ser utilizados incluem:
- Medicamentos: Podem ser prescritos analgésicos, anti-inflamatórios, antidepressivos, anticonvulsivantes e outros medicamentos para controlar a dor crônica.
- Terapias físicas: Fisioterapia, terapia ocupacional e outras modalidades de reabilitação podem ser usadas para melhorar a função física, aliviar a dor e promover a recuperação.
- Terapias alternativas: Acupuntura, quiropraxia, massagem, meditação, técnicas de relaxamento e outras terapias complementares podem ser consideradas para ajudar no manejo da dor crônica.
- Intervenções psicológicas: Terapia cognitivo-comportamental, terapia de aceitação e compromisso, psicoterapia e outras abordagens podem auxiliar no manejo do impacto emocional e psicossocial da dor crônica.
Quais são as principais diferenças entre dor crônica e lupus?
A dor crônica não é uma doença específica, mas um sintoma que pode ocorrer em diferentes condições de saúde. Já o lúpus, ou lupus eritematoso sistêmico, é uma doença autoimune crônica em que o sistema imunológico ataca erroneamente as células e tecidos saudáveis do organismo. Embora a dor crônica possa estar presente em pessoas com lúpus devido a inflamações e outros sintomas associados, a dor crônica não é exclusiva do lúpus e pode ocorrer em diversas outras condições.
Quais são os exames utilizados para diagnosticar a dor crônica?
O diagnóstico da dor crônica é um processo complexo que envolve a avaliação clínica detalhada do paciente, considerando a história clínica, exame físico e, quando necessário, exames complementares. Não existem exames específicos para diagnosticar a dor crônica em si, pois é um sintoma subjetivo relatado pelo paciente. No entanto, exames como radiografias, ressonância magnética, exames de sangue, testes de condução nervosa e outros exames podem ser solicitados para identificar a causa subjacente da dor crônica e descartar outras condições.
Quais são as opções de dieta recomendadas para pessoas com dor crônica?
Não existe uma dieta específica para dor crônica. No entanto, uma alimentação saudável e equilibrada pode contribuir para o bem-estar geral e auxiliar no manejo da dor. Recomenda-se seguir uma dieta rica em alimentos nutritivos, como frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis. É importante evitar o consumo excessivo de alimentos processados, açúcar refinado, gorduras saturadas e alimentos inflamatórios, pois esses podem contribuir para a inflamação e piora dos sintomas. É sempre recomendado consultar um profissional de saúde ou nutricionista para obter orientações personalizadas sobre dieta e nutrição.
Quais são as complicações durante a gravidez para quem tem dor crônica?
A dor crônica durante a gravidez pode representar desafios adicionais para a mulher. As complicações possíveis incluem o agravamento da dor devido às alterações físicas e hormonais da gravidez, o impacto na qualidade de vida e no bem-estar emocional, a dificuldade de gerenciar a dor com medicamentos devido à segurança para o feto, e a possibilidade de complicações no parto devido à dor e limitações físicas. É fundamental que mulheres com dor crônica que planejam engravidar ou estão grávidas discutam sua condição com seus médicos para receber orientações específicas e um plano de cuidados adequado durante a gestação.
Quais são as restrições ou precauções que devem ser seguidas por quem tem dor crônica?
As restrições ou precauções a serem seguidas por pessoas com dor crônica variam de acordo com a causa da dor e as recomendações médicas individuais. Alguns exemplos de precauções comuns incluem evitar atividades físicas intensas ou que agravem a dor, adotar posturas adequadas para evitar sobrecarga nas estruturas afetadas, realizar pausas frequentes durante atividades prolongadas, e evitar esforços repetitivos que possam agravar a dor. É importante seguir as orientações médicas e buscar um equilíbrio entre o repouso e a atividade física adequada para evitar o agravamento dos sintomas.
Quais são as formas de prevenção da trombose em pessoas com dor crônica?
A trombose é uma complicação potencial associada à imobilidade prolongada, incluindo períodos de repouso devido à dor crônica. Para prevenir a trombose em pessoas com dor crônica, é recomendado adotar algumas medidas, como:
- Movimentação regular: Realizar movimentos e exercícios leves, de acordo com a capacidade física, para promover a circulação sanguínea e evitar o acúmulo de sangue nas veias.
- Mudanças de posição: Evitar ficar em uma mesma posição por longos períodos de tempo, seja em pé, sentado ou deitado. Fazer pequenas alterações de posição a cada 30 minutos ou realizar breves caminhadas podem ajudar na prevenção da trombose.
- Hidratação adequada: Manter-se bem hidratado é importante para garantir uma boa circulação sanguínea. Beber água regularmente ao longo do dia é essencial.
- Uso de meias de compressão: Em casos específicos em que há risco aumentado de trombose, o médico pode recomendar o uso de meias de compressão, que ajudam a melhorar o fluxo sanguíneo nas pernas.
A dor crônica afeta a possibilidade de doação de sangue?
A possibilidade de doação de sangue por pessoas com dor crônica depende da causa e do controle da dor, bem como de outros fatores relacionados à saúde. Em geral, pessoas com dor crônica podem ser elegíveis para doação de sangue desde que preencham os critérios estabelecidos pelos serviços de hemoterapia, que incluem questões sobre saúde, medicamentos em uso, entre outros. No entanto, é importante verificar as orientações específicas dos serviços de hemoterapia do país ou da região em que a pessoa se encontra, pois os critérios podem variar.
Quais são os direitos e benefícios disponíveis para pessoas com dor crônica?
No Brasil, as pessoas com dor crônica podem ter direito a benefícios e auxílios, dependendo do grau de incapacidade e impacto funcional causado pela dor. Alguns dos benefícios e direitos que podem ser aplicáveis incluem:
- Benefício de Prestação Continuada (BPC): Destinado a pessoas com deficiência e idosos de baixa renda que possuem incapacidade para o trabalho e autossustento. O benefício é concedido mediante avaliação socioeconômica e médica.
- Aposentadoria por invalidez: Benefício concedido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) a pessoas que apresentam incapacidade total e permanente para o trabalho. A concessão do benefício requer avaliação médica pericial e cumprimento de requisitos específicos.
- Isenção de impostos na compra de veículos: Pessoas com deficiência física, incluindo aquelas com dor crônica que apresentem dificuldades de mobilidade, podem ter direito à isenção de impostos na compra de veículos adaptados.
- Direitos trabalhistas: Pessoas com dor crônica que estejam empregadas têm direitos trabalhistas, como licença médica, adaptações no ambiente de trabalho e acesso à reabilitação profissional, de acordo com as leis trabalhistas vigente. É importante buscar informações atualizadas sobre os direitos e benefícios específicos disponíveis no país, consultando órgãos governamentais, associações de pacientes e profissionais especializados em direitos sociais.
DOENÇAS ASSOCIADAS A DOR CRÔNICA:
Artrite reumatoide (CID-10: M05-M06):
A artrite reumatoide é uma doença autoimune crônica que afeta as articulações. Em crianças, a manifestação mais comum é a artrite juvenil idiopática, caracterizada por inflamação das articulações que pode levar à deformidade e limitação dos movimentos. Sequelas graves incluem erosão óssea, deformidade articular e disfunção física. As incapacidades para o trabalho baseadas no CIF podem incluir dor crônica, rigidez matinal e fadiga persistente. Possível incapacidade de longo prazo: sim. Possível perda de função de órgão ou membro: não. Possível prognóstico negativo: sim, dependendo da gravidade da doença. Possível Incapacidade omniprofissional: sim, em casos graves. Existem tratamentos disponíveis para controlar a inflamação e os sintomas, proporcionando uma melhor qualidade de vida. Chance de BPC-LOAS para a manifestação grave do CID-10 (M06.9): alta.
Cistite intersticial (CID-10: N30.1):
A cistite intersticial é uma condição crônica que afeta a bexiga, causando dor e desconforto na região pélvica. Em crianças, essa condição pode ser subdiagnosticada. Sequelas graves podem incluir dor crônica intensa, redução da capacidade funcional da bexiga e comprometimento do bem-estar emocional. As incapacidades para o trabalho baseadas no CIF podem incluir dor pélvica persistente, urgência urinária e disfunção sexual. Possível incapacidade de longo prazo: sim. Possível perda de função de órgão ou membro: não. Possível prognóstico negativo: sim, devido à natureza crônica da doença. Possível Incapacidade omniprofissional: sim, em casos graves. Embora não haja cura definitiva, o tratamento pode ajudar a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida. Chance de BPC-LOAS para a manifestação grave do CID-10 (N30.1): alta.
Dor cervical crônica (CID-10: M54.2):
A dor cervical crônica é caracterizada por dor persistente na região do pescoço. Em crianças, pode ser causada por trauma, postura inadequada ou condições subjacentes. Sequelas graves podem incluir limitações funcionais, disfunção do movimento do pescoço e dor incapacitante. As incapacidades para o trabalho baseadas no CIF podem incluir dor cervical persistente, redução da amplitude de movimento e dificuldades em atividades diárias. Possível incapacidade de longo prazo: sim, em casos graves. Possível perda de função de órgão ou membro: não. Possível prognóstico negativo: sim, dependendo da causa subjacente e da resposta ao tratamento. Possível Incapacidade omniprofissional: sim, em casos graves. O tratamento pode envolver terapias físicas, medicamentos para controle da dor e medidas de autocuidado. Chance de BPC-LOAS para a manifestação grave do CID-10 (M54.2): média.
Dor de cabeça tensional crônica (CID-10: G44.2):
A dor de cabeça tensional crônica é caracterizada por dor difusa e persistente na região da cabeça e do pescoço. Embora seja menos comum em crianças, pode ocorrer em casos de estresse crônico, tensão muscular ou fatores genéticos. Sequelas graves podem incluir comprometimento da qualidade de vida, dificuldades escolares e impacto emocional. As incapacidades para o trabalho baseadas no CIF podem incluir dor de cabeça constante, dificuldade de concentração e fadiga persistente. Possível incapacidade de longo prazo: sim, em casos graves. Possível perda de função de órgão ou membro: não. Possível prognóstico negativo: sim, se não for adequadamente tratada. Possível Incapacidade omniprofissional: sim, em casos graves. O tratamento pode envolver medicamentos para alívio da dor, terapias alternativas e técnicas de relaxamento. Chance de BPC-LOAS para a manifestação grave do CID-10 (G44.2): média.
Dor lombar crônica (CID-10: M54.5):
A dor lombar crônica é uma condição caracterizada por dor persistente na região lombar da coluna vertebral. Em crianças, pode ser causada por má postura, atividades físicas intensas ou condições subjacentes. Sequelas graves podem incluir limitações funcionais, comprometimento da mobilidade e impacto no bem-estar emocional. As incapacidades para o trabalho baseadas no CIF podem incluir dor lombar persistente, dificuldade em realizar atividades físicas e restrições nas tarefas diárias. Possível incapacidade de longo prazo: sim, em casos graves. Possível perda de função de órgão ou membro: não. Possível prognóstico negativo: sim, dependendo da causa subjacente e da resposta ao tratamento. Possível Incapacidade omniprofissional: sim, em casos graves. O tratamento pode envolver fisioterapia, exercícios de fortalecimento, analgésicos e medidas de autocuidado. Chance de BPC-LOAS para a manifestação grave do CID-10 (M54.5): média.
Dor miofascial crônica (CID-10: M79.1):
A dor miofascial crônica é caracterizada por pontos dolorosos nos músculos e tecidos moles. Em crianças, pode ser causada por trauma, tensão muscular ou distúrbios do sono. Sequelas graves podem incluir limitações nas atividades físicas, distúrbios do sono e impacto na qualidade de vida. As incapacidades para o trabalho baseadas no CIF podem incluir dor muscular persistente, restrição de movimento e fadiga crônica. Possível incapacidade de longo prazo: sim, em casos graves. Possível perda de função de órgão ou membro: não. Possível prognóstico negativo: sim, dependendo da causa subjacente e da resposta ao tratamento. Possível Incapacidade omniprofissional: sim, em casos graves. O tratamento pode envolver fisioterapia, terapia manual, medicamentos para alívio da dor e técnicas de relaxamento. Chance de BPC-LOAS para a manifestação grave do CID-10 (M79.1): média.
Dor neuropática (CID-10: G58.9):
A dor neuropática é causada por lesões ou disfunções do sistema nervoso e pode manifestar-se como uma dor crônica e persistente em crianças. As causas podem incluir lesões nervosas, neuropatias hereditárias ou condições neurológicas subjacentes. Sequelas graves podem incluir alterações na sensibilidade, dificuldades na realização de atividades diárias e impacto no bem-estar emocional. As incapacidades para o trabalho baseadas no CIF podem incluir dor neuropática constante, diminuição da sensibilidade e dificuldade de movimento. Possível incapacidade de longo prazo: sim, em casos graves. Possível perda de função de órgão ou membro: sim, dependendo da localização e gravidade da lesão nervosa. Possível prognóstico negativo: sim, dependendo da causa subjacente e da resposta ao tratamento. Possível Incapacidade omniprofissional: sim, em casos graves. O tratamento pode envolver medicamentos específicos para dor neuropática, terapia ocupacional e outras intervenções para o controle da dor e melhoria da função nervosa. Chance de BPC-LOAS para a manifestação grave do CID-10 (G58.9): alta.
Endometriose crônica (CID-10: N80.9):
A endometriose crônica é uma condição em que o tecido semelhante ao revestimento do útero cresce fora do útero, causando dor e inflamação. Embora seja mais comum em mulheres em idade reprodutiva, a endometriose também pode afetar adolescentes. Sequelas graves podem incluir dor pélvica crônica, infertilidade e impacto na qualidade de vida. As incapacidades para o trabalho baseadas no CIF podem incluir dor pélvica constante, fadiga e dificuldade nas atividades diárias. Possível incapacidade de longo prazo: sim, em casos graves. Possível perda de função de órgão ou membro: não. Possível prognóstico negativo: sim, dependendo da extensão da doença e do tratamento adequado. Possível Incapacidade omniprofissional: sim, em casos graves. O tratamento pode envolver medicamentos para controle hormonal, cirurgia e terapias complementares. Chance de BPC-LOAS para a manifestação grave do CID-10 (N80.9): média.
Enxaqueca crônica (CID-10: G43.1):
A enxaqueca crônica é uma forma grave e persistente de enxaqueca que pode afetar crianças e adolescentes. Caracteriza-se por dores de cabeça recorrentes e intensas, acompanhadas por sintomas como náuseas, sensibilidade à luz e ao som. Sequelas graves podem incluir limitações nas atividades diárias, dificuldades escolares e impacto na qualidade de vida. As incapacidades para o trabalho baseadas no CIF podem incluir dores de cabeça frequentes e debilitantes, dificuldade de concentração e fadiga persistente. Possível incapacidade de longo prazo: sim, em casos graves. Possível perda de função de órgão ou membro: não. Possível prognóstico negativo: sim, se não for adequadamente tratada. Possível Incapacidade omniprofissional: não. O tratamento pode envolver medicamentos preventivos, terapia comportamental e mudanças no estilo de vida para gerenciar os gatilhos da enxaqueca. Chance de BPC-LOAS para a manifestação grave do CID-10 (G43.1): baixa.
Espondilose cervical (CID-10: M47.8):
A espondilose cervical é uma condição degenerativa que afeta as vértebras do pescoço, resultando em dor crônica e rigidez. Embora mais comum em adultos, também pode afetar crianças e adolescentes, especialmente aqueles com lesões ou condições subjacentes. Sequelas graves podem incluir compressão da medula espinhal, déficits neurológicos e comprometimento da mobilidade. As incapacidades para o trabalho baseadas no CIF podem incluir dor cervical constante, limitações funcionais e dificuldade na realização de tarefas que exijam movimentos do pescoço. Possível incapacidade de longo prazo: sim, em casos graves. Possível perda de função de órgão ou membro: não. Possível prognóstico negativo: sim, dependendo da extensão da degeneração e do tratamento adequado. Possível Incapacidade omniprofissional: não. O tratamento pode envolver fisioterapia, medicamentos para alívio da dor e medidas para melhorar a postura e ergonomia. Chance de BPC-LOAS para a manifestação grave do CID-10 (M47.8): média.
Espondilose lombar (CID-10: M47.1):
A espondilose lombar é uma condição degenerativa que afeta as vértebras da região lombar da coluna vertebral. Embora mais comum em adultos, também pode ocorrer em crianças e adolescentes, especialmente aqueles com lesões ou condições subjacentes. Sequelas graves podem incluir hérnia de disco, estenose espinhal e limitações funcionais. As incapacidades para o trabalho baseadas no CIF podem incluir dor lombar crônica, dificuldade de movimento e limitações na realização de tarefas que envolvam a coluna lombar. Possível incapacidade de longo prazo: sim, em casos graves. Possível perda de função de órgão ou membro: não. Possível prognóstico negativo: sim, dependendo da extensão da degeneração e do tratamento adequado. Possível Incapacidade omniprofissional: não. O tratamento pode envolver fisioterapia, exercícios específicos, medicamentos para alívio da dor e medidas para melhorar a postura e ergonomia. Chance de BPC-LOAS para a manifestação grave do CID-10 (M47.1): média.
Fibromialgia (CID-10: M79.7):
A fibromialgia é uma condição crônica que causa dor generalizada e sensibilidade excessiva em músculos, tendões e articulações. Embora seja mais comum em adultos, também pode afetar crianças e adolescentes. A causa exata da fibromialgia ainda é desconhecida, mas fatores genéticos, hormonais e ambientais podem desempenhar um papel. Sequelas graves podem incluir dor crônica debilitante, fadiga extrema e distúrbios do sono. As incapacidades para o trabalho baseadas no CIF podem incluir dor generalizada, dificuldade de concentração e fadiga persistente. Possível incapacidade de longo prazo: sim, em casos graves. Possível perda de função de órgão ou membro: não. Possível prognóstico negativo: sim, pois a fibromialgia pode afetar significativamente a qualidade de vida. Possível Incapacidade omniprofissional: sim, em casos graves. O tratamento envolve uma abordagem multidisciplinar, incluindo medicamentos para alívio da dor, terapia física, terapia ocupacional e terapias complementares. Chance de BPC-LOAS para a manifestação grave do CID-10 (M79.7): alta.
Hérnia de disco crônica (CID-10: M51.3):
A hérnia de disco crônica é uma condição em que o material interno do disco vertebral se projeta para fora, comprimindo os nervos adjacentes e causando dor persistente. Embora seja mais comum em adultos, também pode afetar crianças e adolescentes, especialmente aqueles envolvidos em atividades físicas intensas. Sequelas graves podem incluir dor crônica na região afetada, fraqueza muscular e déficits neurológicos. As incapacidades para o trabalho baseadas no CIF podem incluir dor lombar constante, limitações na mobilidade e dificuldade de levantar objetos pesados. Possível incapacidade de longo prazo: sim, em casos graves. Possível perda de função de órgão ou membro: não. Possível prognóstico negativo: sim, dependendo da extensão da hérnia de disco e do tratamento adequado. Possível Incapacidade omniprofissional: não. O tratamento pode envolver fisioterapia, medicamentos para alívio da dor, repouso e, em casos graves, intervenção cirúrgica. Chance de BPC-LOAS para a manifestação grave do CID-10 (M51.3): média.
Lesões musculares e ligamentares crônicas (CID-10: M62.8):
As lesões musculares e ligamentares crônicas são lesões repetitivas ou persistentes nos músculos e ligamentos, resultando em dor e comprometimento funcional. Essas lesões podem ocorrer em crianças e adolescentes envolvidos em atividades esportivas intensas ou em decorrência de condições médicas subjacentes. Sequelas graves podem incluir dor crônica, fraqueza muscular persistente e limitações nas atividades físicas. As incapacidades para o trabalho baseadas no CIF podem incluir dor e desconforto constantes, dificuldade na realização de movimentos específicos e limitações funcionais. Possível incapacidade de longo prazo: sim, em casos graves. Possível perda de função de órgão ou membro: não. Possível prognóstico negativo: sim, dependendo da extensão das lesões e do tratamento adequado. Possível Incapacidade omniprofissional: não. O tratamento pode envolver fisioterapia, repouso, uso de órteses e medidas para prevenir lesões recorrentes. Chance de BPC-LOAS para a manifestação grave do CID-10 (M62.8): média.
Neuralgia do nervo occipital (CID-10: G44.849):
A neuralgia do nervo occipital é uma condição em que o nervo occipital, localizado na parte de trás da cabeça, fica inflamado ou irritado, resultando em dor crônica na região occipital. Embora seja mais comum em adultos, também pode afetar crianças e adolescentes. As causas podem variar, incluindo traumas, compressão nervosa ou condições médicas subjacentes. Sequelas graves podem incluir dor intensa e incapacitante, limitação das atividades diárias e distúrbios do sono. As incapacidades para o trabalho baseadas no CIF podem incluir dor persistente na região occipital, dificuldade em manter a postura adequada e impacto na capacidade de realizar tarefas que exijam concentração. Possível incapacidade de longo prazo: sim, em casos graves. Possível perda de função de órgão ou membro: não. Possível prognóstico negativo: sim, pois a neuralgia do nervo occipital pode causar impacto significativo na qualidade de vida. Possível Incapacidade omniprofissional: não. O tratamento pode incluir medicamentos para alívio da dor, terapias físicas e técnicas de relaxamento. Chance de BPC-LOAS para a manifestação grave do CID-10 (G44.849): média.
Neuralgia do pudendo (CID-10: N94.81):
A neuralgia do pudendo é uma condição em que o nervo pudendo, responsável pela inervação da região pélvica, fica irritado ou comprimido, resultando em dor crônica na região genital, perineal ou anal. Embora seja mais comum em adultos, também pode afetar adolescentes. As causas podem incluir traumas, compressão nervosa ou condições médicas subjacentes. Sequelas graves podem incluir dor persistente e incapacitante, limitação nas atividades diárias e impacto na vida sexual. As incapacidades para o trabalho baseadas no CIF podem incluir dor crônica na região pélvica, dificuldade em sentar-se por longos períodos e impacto nas atividades que envolvem a região genital. Possível incapacidade de longo prazo: sim, em casos graves. Possível perda de função de órgão ou membro: não. Possível prognóstico negativo: sim, pois a neuralgia do pudendo pode ter um impacto significativo na qualidade de vida e nas relações sociais. Possível Incapacidade omniprofissional: não. O tratamento pode incluir medicamentos para alívio da dor, terapias físicas, técnicas de relaxamento e intervenções cirúrgicas em casos graves. Chance de BPC-LOAS para a manifestação grave do CID-10 (N94.81): média.
Neuralgia do trigêmeo crônica (CID-10: G50.1):
A neuralgia do trigêmeo crônica é uma condição em que o nervo trigêmeo, responsável pela inervação facial, fica irritado e causa episódios recorrentes de dor intensa na face. Embora seja mais comum em adultos, também pode afetar adolescentes. A causa exata ainda é desconhecida, mas pode estar relacionada a problemas vasculares, compressão nervosa ou lesões no nervo trigêmeo. Sequelas graves podem incluir dor facial debilitante, dificuldade em falar, comer e realizar atividades diárias, além de impacto emocional significativo. As incapacidades para o trabalho baseadas no CIF podem incluir dor facial intensa e recorrente, dificuldade em abrir a boca ou mastigar alimentos e impacto na comunicação verbal. Possível incapacidade de longo prazo: sim, em casos graves. Possível perda de função de órgão ou membro: não. Possível prognóstico negativo: sim, pois a neuralgia do trigêmeo crônica pode ter um impacto significativo na qualidade de vida e nas relações sociais. Possível Incapacidade omniprofissional: não. O tratamento pode envolver medicamentos para alívio da dor, terapias físicas, intervenções cirúrgicas em casos graves e técnicas de relaxamento. Chance de BPC-LOAS para a manifestação grave do CID-10 (G50.1): alta.
Neuralgia pós-herpética crônica (CID-10: B02.2):
A neuralgia pós-herpética crônica é uma condição em que a dor persiste mesmo após a resolução da infecção pelo vírus herpes zoster. Embora seja mais comum em adultos, também pode afetar crianças e adolescentes que tiveram a infecção pelo vírus. A neuralgia pós-herpética ocorre quando os nervos afetados pelo herpes zoster continuam a enviar sinais de dor para o cérebro, mesmo após a cicatrização das lesões cutâneas. Sequelas graves podem incluir dor persistente e debilitante, distúrbios do sono e impacto nas atividades diárias. As incapacidades para o trabalho baseadas no CIF podem incluir dor crônica intensa, dificuldade em dormir adequadamente e impacto na capacidade de realizar tarefas que exigem concentração. Possível incapacidade de longo prazo: sim, em casos graves. Possível perda de função de órgão ou membro: não. Possível prognóstico negativo: sim, pois a neuralgia pós-herpética crônica pode afetar significativamente a qualidade de vida e o bem-estar emocional. Possível Incapacidade omniprofissional: não. O tratamento pode incluir medicamentos para controle da dor, terapias físicas e técnicas de relaxamento. Chance de BPC-LOAS para a manifestação grave do CID-10 (B02.2): média.
Síndrome da dor miofascial (CID-10: M79.1):
A síndrome da dor miofascial é uma condição caracterizada por pontos gatilho, que são áreas de sensibilidade e dor em músculos e tecidos conjuntivos. Embora seja mais comum em adultos, também pode afetar crianças e adolescentes. A causa exata da síndrome da dor miofascial não é totalmente compreendida, mas fatores como trauma, estresse e distúrbios do sono podem desempenhar um papel no seu desenvolvimento. Sequelas graves podem incluir dor persistente e debilitante, limitação das atividades diárias e impacto na qualidade de vida. As incapacidades para o trabalho baseadas no CIF podem incluir dor crônica intensa, dificuldade em movimentar-se adequadamente e impacto na capacidade de realizar tarefas que envolvem o uso dos músculos afetados. Possível incapacidade de longo prazo: sim, em casos graves. Possível perda de função de órgão ou membro: não. Possível prognóstico negativo: sim, pois a síndrome da dor miofascial pode ter um impacto significativo na qualidade de vida e no bem-estar emocional. Possível Incapacidade omniprofissional: não. O tratamento pode incluir terapias físicas, medicamentos para controle da dor e técnicas de relaxamento. Chance de BPC-LOAS para a manifestação grave do CID-10 (M79.1): média.
Síndrome da dor regional complexa (Distrofia Simpático Reflexa) (CID-10: G90.5):
A síndrome da dor regional complexa, também conhecida como distrofia simpático reflexa, é uma condição crônica caracterizada por dor intensa e desproporcional, geralmente em uma extremidade do corpo, que pode resultar de uma lesão, cirurgia ou doença. Embora seja mais comum em adultos, também pode afetar crianças e adolescentes. A causa exata da síndrome da dor regional complexa não é totalmente compreendida, mas está relacionada a um desregulamento do sistema nervoso simpático. Sequelas graves podem incluir dor crônica incapacitante, alterações na cor e na temperatura da pele, além de limitação funcional da extremidade afetada. As incapacidades para o trabalho baseadas no CIF podem incluir dor crônica intensa, dificuldade em realizar tarefas que envolvem o uso da extremidade afetada e limitações funcionais significativas. Possível incapacidade de longo prazo: sim, em casos graves. Possível perda de função de órgão ou membro: não. Possível prognóstico negativo: sim, pois a síndrome da dor regional complexa pode ter um impacto profundo na qualidade de vida e no bem-estar emocional. Possível Incapacidade omniprofissional: não. O tratamento pode envolver terapias físicas, medicamentos para controle da dor e técnicas de reabilitação. Chance de BPC-LOAS para a manifestação grave do CID-10 (G90.5): alta.
Síndrome do impacto do ombro (CID-10: M75.1):
A síndrome do impacto do ombro é uma condição caracterizada pela compressão dos tendões do manguito rotador no espaço subacromial do ombro. Embora seja mais comum em adultos, também pode afetar crianças e adolescentes, especialmente aqueles que praticam atividades esportivas ou realizam movimentos repetitivos do ombro. A síndrome do impacto do ombro pode resultar em dor no ombro, fraqueza muscular e limitação dos movimentos do braço. Sequelas graves podem incluir dor crônica e debilitante no ombro, limitação das atividades diárias e impacto no desempenho esportivo. As incapacidades para o trabalho baseadas no CIF podem incluir dor crônica intensa, dificuldade em realizar movimentos que envolvem o uso do ombro afetado e limitação funcional do braço. Possível incapacidade de longo prazo: sim, em casos graves. Possível perda de função de órgão ou membro: não. Possível prognóstico negativo: sim, pois a síndrome do impacto do ombro pode afetar significativamente a qualidade de vida e o desempenho físico. Possível Incapacidade omniprofissional: não. O tratamento pode envolver fisioterapia, medicamentos para alívio da dor e, em casos graves, cirurgia. Chance de BPC-LOAS para a manifestação grave do CID-10 (M75.1): média.
Síndrome do intestino irritável crônica (CID-10: K58.0):
A síndrome do intestino irritável é um distúrbio funcional do trato gastrointestinal que causa sintomas como dor abdominal, diarreia, constipação e distensão abdominal. Embora seja mais comum em adultos, também pode afetar crianças e adolescentes. A causa exata da síndrome do intestino irritável não é conhecida, mas fatores como dieta, estresse e alterações na microbiota intestinal podem desempenhar um papel no seu desenvolvimento. Sequelas graves podem incluir dor abdominal recorrente e debilitante, impacto nas atividades diárias e comprometimento da qualidade de vida. As incapacidades para o trabalho baseadas no CIF podem incluir dor crônica intensa, dificuldade em realizar tarefas que exigem concentração e impacto na capacidade de manter uma rotina diária regular. Possível incapacidade de longo prazo: sim, em casos graves. Possível perda de função de órgão ou membro: não. Possível prognóstico negativo: sim, pois a síndrome do intestino irritável pode ter um impacto significativo na qualidade de vida e no bem-estar emocional. Possível Incapacidade omniprofissional: não. O tratamento pode incluir modificação da dieta, manejo do estresse e medicamentos para controle dos sintomas. Chance de BPC-LOAS para a manifestação grave do CID-10 (K58.0): média.
Síndrome do túnel do carpo (CID-10: G56.0):
A síndrome do túnel do carpo é uma condição em que o nervo mediano, que passa pelo túnel do carpo no punho, fica comprimido e causa sintomas como dor, formigamento e fraqueza na mão e nos dedos. Embora seja mais comum em adultos, também pode afetar crianças e adolescentes, especialmente aqueles que realizam movimentos repetitivos das mãos e punhos. A síndrome do túnel do carpo pode resultar em dor e desconforto na mão, fraqueza muscular e dificuldade em realizar tarefas que exigem movimentos finos dos dedos. Sequelas graves podem incluir dor crônica no punho e na mão, comprometimento da destreza manual e limitação funcional da mão afetada. As incapacidades para o trabalho baseadas no CIF podem incluir dor crônica intensa, dificuldade em realizar tarefas que requerem o uso da mão afetada e limitação funcional significativa da mão. Possível incapacidade de longo prazo: sim, em casos graves. Possível perda de função de órgão ou membro: não. Possível prognóstico negativo: sim, pois a síndrome do túnel do carpo pode afetar significativamente a capacidade de realizar atividades manuais e profissionais. Possível Incapacidade omniprofissional: não. O tratamento pode envolver repouso, uso de órteses, medicamentos para alívio da dor e, em casos graves, cirurgia. Chance de BPC-LOAS para a manifestação grave do CID-10 (G56.0): média.
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