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A Síndrome de Marfan e a Incapacidade para o Trabalho
A causa da síndrome de Marfan é uma mutação no gene responsável pela produção de uma proteína chamada fibrilina. Essa mutação afeta a estrutura e a função do tecido conjuntivo, tornando-o menos resistente e elástico. Os sintomas iniciais podem variar, mas geralmente envolvem alterações nos olhos, como miopia e deslocamento do cristalino.
A síndrome de Marfan pode causar uma série de problemas de saúde, impedimentos e barreiras que afetam a capacidade de uma pessoa para o trabalho. Os problemas mais comuns estão relacionados ao sistema cardiovascular, como doenças da valva aórtica e dilatação da aorta, que podem levar a complicações graves, como aneurismas e ruptura da aorta.
Além dos problemas cardiovasculares, a síndrome de Marfan também pode afetar os olhos, causando miopia progressiva, alterações no cristalino (catarata ou subluxação), descolamento de retina e glaucoma. Os problemas esqueléticos incluem a longa estatura, escoliose e anormalidades nas articulações.
Certas profissões podem ser mais afetadas pela síndrome de Marfan devido à sua influência na ocorrência da doença ou às sequelas incapacitantes que podem limitar o desempenho profissional. Profissões que exigem esforço físico intenso ou que envolvem riscos para o sistema cardiovascular, como atletas de alto rendimento, bombeiros e profissionais militares, podem ser afetadas devido ao risco aumentado de complicações cardíacas.
O comprometimento no trabalho pode variar dependendo do grau de gravidade da síndrome de Marfan. Em casos leves, os sintomas podem ser controlados com tratamentos e medidas preventivas, permitindo que a pessoa desempenhe suas atividades laborais normalmente. No entanto, em casos mais graves, as complicações cardíacas, pulmonares ou oculares podem causar incapacidade importante para o trabalho.
O tratamento da síndrome de Marfan é voltado para o controle dos sintomas e a prevenção de complicações. Isso pode envolver medicamentos para reduzir o estresse sobre o coração e aorta, cirurgias para corrigir anormalidades nas válvulas cardíacas ou na aorta, uso de óculos corretivos ou lentes de contato para problemas visuais, entre outros.
Para que um caso seja considerado incapacitante para o trabalho devido à síndrome de Marfan, é necessário realizar uma avaliação médica abrangente, que pode incluir exames clínicos, exames de imagem (como ecocardiograma e ressonância magnética), testes de função pulmonar e avaliação oftalmológica. O laudo médico deve conter todas as informações relevantes que demonstrem a incapacidade importante para o trabalho, incluindo descrição dos sintomas, resultados de exames e limitações funcionais.
A seguir, apresenta-se um modelo de laudo médico para a demonstração da incapacidade importante para o trabalho em um caso de síndrome de Marfan:
LAUDO MÉDICO
Paciente: [Nome do paciente]
Data do laudo: [Data do laudo]
Diagnóstico:
O paciente apresenta síndrome de Marfan, uma doença genética do tecido conjuntivo que afeta o sistema cardiovascular, esquelético e ocular.
Problemas de saúde:
O paciente apresenta as seguintes condições de saúde relacionadas à síndrome de Marfan: [descrever os problemas específicos, como doença da valva aórtica, miopia progressiva, etc.].
Impedimentos e barreiras:
Devido à síndrome de Marfan, o paciente enfrenta impedimentos e barreiras que afetam sua capacidade de desempenhar atividades laborais. Esses impedimentos incluem [descrever os impedimentos específicos observados, como limitações físicas, restrições cardíacas, etc.].
Recomendações:
Com base na avaliação clínica do paciente e na gravidade dos sintomas relacionados à síndrome de Marfan, constata-se que a doença gera uma incapacidade importante para o trabalho. Recomenda-se que o paciente seja considerado elegível ao benefício BPC-LOAS devido à incapacidade decorrente da síndrome de Marfan.
Assinatura:
[Nome do médico]
[CRM do médico]
É fundamental que o laudo médico seja elaborado por um médico especializado e contenha todas as informações relevantes para comprovar a incapacidade importante para o trabalho decorrente da síndrome de Marfan. Recomenda-se que o paciente consulte um especialista em genética médica ou um médico especializado em síndrome de Marfan para uma avaliação completa e adequada ao seu caso específico..
BPC-LOAS: Um salário mínimo por mês do INSS
Quem pode ter direito ao benefício?
dúvidas de clientes
Olá, meu nome é Carla e moramos na cidade de Itapira, em São Paulo. Gostaria de obter informações sobre o benefício BPC-LOAS para o meu filho, Gabriel. Ele está enfrentando alguns problemas de saúde que têm afetado sua qualidade de vida. Ele apresenta hipertensão arterial (CID-10 I10), uma condição em que a pressão arterial está constantemente elevada. Além disso, ele foi diagnosticado com doença de Legg-Calvé-Perthes (CID-10 M91.1), que afeta a cabeça do fêmur e causa dor e dificuldade de movimento. Por fim, ele também tem síndrome de Ehlers-Danlos (CID-10 Q79.6), uma condição genética que afeta o tecido conjuntivo e pode causar problemas nas articulações, pele e órgãos internos. Gostaria de saber se ele tem direito ao benefício e como posso dar entrada no processo.
Olá, Carla. Agradeço por entrar em contato conosco. Com base nas informações fornecidas sobre o Gabriel, é possível que ele possa ter direito ao Benefício de Prestação Continuada da Lei Orgânica da Assistência Social (BPC-LOAS). A hipertensão arterial (CID-10 I10) que o Gabriel apresenta é uma condição crônica caracterizada pela elevação persistente da pressão arterial. Essa condição pode causar complicações graves, como doenças cardíacas, renais e cerebrovasculares.
A doença de Legg-Calvé-Perthes (CID-10 M91.1) é uma condição rara que afeta a cabeça do fêmur, levando à interrupção temporária do suprimento sanguíneo e causando danos no osso. Isso pode resultar em dor, claudicação e limitação de movimento.
A síndrome de Ehlers-Danlos (CID-10 Q79.6) é um distúrbio genético do tecido conjuntivo que afeta a pele, as articulações e outros órgãos internos. Essa síndrome pode causar instabilidade nas articulações, pele frágil e problemas cardiovasculares.
É importante ressaltar que o BPC-LOAS só é concedido caso a pessoa desenvolva incapacidade total e de longo prazo para o trabalho, com prognóstico negativo e prejuízo em funções do corpo. Recomendamos que você reúna a documentação médica que comprove as condições de saúde do Gabriel, incluindo relatórios médicos, exames e laudos. Entre os exames importantes para avaliar a viabilidade do benefício estão o monitoramento da pressão arterial, radiografias do quadril para confirmar a doença de Legg-Calvé-Perthes e avaliação clínica para confirmar o diagnóstico da síndrome de Ehlers-Danlos. Recomendamos que você entre em contato com a Burocracia Zero para obter suporte na solicitação do benefício e esclarecer todas as suas dúvidas. Estaremos à disposição para auxiliá-la em todo o processo.
Olá, meu nome é Isabela e moramos na cidade de Jacareí, em São Paulo. Estou buscando informações sobre o benefício BPC-LOAS para o meu filho, Lucas. Ele está enfrentando alguns problemas de saúde que têm impactado sua vida diária. Ele apresenta hiperatividade (CID-10 F90.0), uma condição caracterizada por níveis elevados de atividade motora e impulsividade. Além disso, ele foi diagnosticado com doença de Osgood-Schlatter (CID-10 M92.5), que afeta a tuberosidade anterior da tíbia, causando dor e inchaço. Por fim, ele também tem síndrome de Edwards (CID-10 Q91.0), uma condição genética rara que afeta o desenvolvimento e a funcionalidade de várias partes do corpo. Gostaria de saber se ele tem direito ao benefício e como posso dar entrada no processo.
Olá, Isabela. Agradeço por entrar em contato conosco. Com base nas informações fornecidas sobre o Lucas, é possível que ele possa ter direito ao Benefício de Prestação Continuada da Lei Orgânica da Assistência Social (BPC-LOAS). A hiperatividade (CID-10 F90.0) que o Lucas apresenta é um sintoma caracterizado por níveis elevados de atividade motora e impulsividade, que podem afetar sua capacidade de concentração e interação social.
A doença de Osgood-Schlatter (CID-10 M92.5) é uma condição comum em adolescentes, afetando a tuberosidade anterior da tíbia, onde ocorre a inserção do tendão patelar. Isso pode resultar em dor, inchaço e sensibilidade na área afetada.
A síndrome de Edwards (CID-10 Q91.0), também conhecida como trissomia do 18, é uma condição genética rara que afeta o desenvolvimento de várias partes do corpo. Essa síndrome pode levar a problemas de crescimento, malformações congênitas e deficiência intelectual.
É importante ressaltar que o BPC-LOAS só é concedido caso a pessoa desenvolva incapacidade total e de longo prazo para o trabalho, com prognóstico negativo e prejuízo em funções do corpo. Recomendamos que você reúna a documentação médica que comprove as condições de saúde do Lucas, incluindo relatórios médicos, exames e laudos. Entre os exames importantes para avaliar a viabilidade do benefício estão a avaliação psicológica para confirmar a hiperatividade, radiografias da região afetada pela doença de Osgood-Schlatter e avaliação clínica para confirmar o diagnóstico da síndrome de Edwards. Recomendamos que você entre em contato com a Burocracia Zero para obter suporte na solicitação do benefício e esclarecer todas as suas dúvidas. Estaremos à disposição para auxiliá-la em todo o processo.
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